Placas Tectônicas

Placas Tectônicas

O conceito das Placas Tectônicas é relativamente recente, e revolucionou a Ciência do século 20. Este conceito propõe que todos os terremotos, atividade vulcânica, e processos de construção de montanha são causados pelo movimento de blocos rígidos chamado placas que compõem a capa da superfície da Terra, ou litosfera (lithosphere).

Em 1912, Alfred Wegner colocou sua teoria que a crosta terrestre era segmenta em doze grandes zonas que denominou de placas tectônicas, que estão em contínua modificação, e que os continentes se haviam formado a partir de um único continente chamado Pangea.

Os movimentos de deriva foi o que deu lugar a formação dos atuais continentes que se formaram a partir do Pangea.

Pela Teoria das Placas Tectônicas, a superfície da Terra está composta de uma dúzia de grandes placas e outras várias de menor tamanho.

Encontro de duas placas tectônicas
O encontro de duas placas tectônicas

Várias razões levaram a formação do conceito das placas tectônicas e da deriva dos continentes:

• No alargamento dos mares, quando o magma esfria e se solidifica no solo submarino, os minerais magnéticos do material novo se solidificam de acordo com a polaridade do campo magnético da Terra na ocasião de seu resfriamento.

• Quando o campo magnético da Terra reverte sua polaridade, o novo magma se solidifica adquirindo a polaridade inversa.

• Assim a crosta oceânica possui o registro da própria formação, com a primeira mudança de polaridade registrada próximo ao limite entre as placas, onde a lava atinge a superfície e as mais antigas, próximas dos margens continentais, formadas quando o oceano era jovem em torno de 180 a 200 milhões de anos.

• Isso demonstra que os continentes devem ter se movido em direções opostas abrindo espaço para o oceano desde a Era Jurássica.

• Outra confirmação do conceito veio do estudo da distribuição de estruturas geológicas que passam de um continente para outro.

• Geologistas da Universidade de Cambridge usaram o computador para colocar todos os continentes e ilhas da Terra juntos como num quebra-cabeças, considerando contornos submarinos. O resultado foi impressionante, apresentando muito poucos buracos e sobreposições.

• Comparando a estrutura e composição das rochas e solo dos continentes que o modelo indica terem sido um só, confirmando que o modelo é bem próximo ao correto.

• Finalmente o estudo da fauna marinha e flora das diferentes áreas durante os anos também apresenta provas do movimento dos continentes.


Os modelos de Interação entre as Placas Tectônicas são quatro:

Subducção – ocorre onde duas placas de espessura semelhante entram em contato entre si.

Deslizamento – se produz quando duas placas oceânicas entram em contato, ou também uma placa continental e uma oceânica.

Extrusão – este fenômeno ocorre quando se juntam duas delgadas placas tectônicas que deslizam em direções opostas, como é o caso do contacto de duas placas do fundo oceânico.

Acrecencia – acontecem quando há um leve impacto entre uma placa oceânica e uma continental.

McAlester associa os movimentos das placas com a energia calorífica concentrada abaixo da litosfera.

Rikitake indica que o esquema general de desarranjo das placas, está relacionado com os movimentos de convecção das camadas inferiores, as quais estão em estado viscoso devido ao calor.

Nas zonas de extrusão aparece uma ”nova crosta”, enquanto nas zonas de subducção as placas que penetram por baixo se fundem, por efeito do calor liberado na interação entre as placas baixas sob condições de elevada pressão, dando lugar ao magma. O que explicaria a freqüência de vulcões ativos situados nestas zonas de subducção.


Os limites entre as placas são de três tipos:

• Onde elas se afastam, no meio do oceano, nova crosta se forma com o material expelido do interior da Terra;

• Onde uma placa avança para baixo de outra, parte da placa é consumida pela alta temperatura das camadas inferiores;

• Onde as placas se movem em direções opostas, causando falhas.

Acredita-se que os atuais oceanos da Terra foram formados pela geração de nova crosta entre placas que se afastaram; e que a convergência de placas deu origem a cadeias de montanhas.


Os oceanos da Terra encontram-se em diferentes estágios de formação:

• O Oceano Pacífico é antigo e já está diminuindo em ambos os lados, o que poderá resultar na colisão da Ásia com as Américas.

• O Oceano Índico está crescendo no oeste e diminuindo no leste.

• O Atlântico encontra-se ainda em expansão em ambos os lados.

• O Mar Vermelho é o embrião de um futuro oceano.

Os Alpes originaram-se da colisão da placa da África com a da Europa. Há restos de crosta oceânica ali, indicando que havia um oceano onde agora há uma cadeia de montanhas. O mesmo acontece na região dos Himalaias, causado pela colisão das placas da Índia e da Ásia.

Os terremotos ocorrem com bastante freqüência nos limites das placas tectônicas. Áreas como o lado oeste da América do Sul estão sobre área de compressão de placas. O lado oeste da África, por exemplo, está sobre o centro de uma placa e os movimentos tectônicos não se manifestam.

Aquecimento global quase chegando ao fim, talvez se torne a nova religião do momento.

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Perante o frio de rachar que desde há muito se faz sentir no hemisfério Norte, os adeptos da teoria do aquecimento global – na designação internacional AGW, de Anthropogenic Global Warming – têm andado prudentemente calados.

Não é caso para menos, tendo em conta também a avalanche de revelações que têm vindo a público, denunciando as manipulações de dados e mesmo as fraudes praticadas pelos (pseudo) cientistas do IPCC e de outras organizações congéneres, a ponto de já circular na net uma petição a exigir a retirado do prémio Nobel a Al Gore e ao IPCC.

Em todo o caso, alguns dos adeptos do AGW ainda guardam alguma esperança de que, com o passar do tempo, se vá atenuando o furor despertado na comunidade internacional pelas revelações do Climategate. E, quem sabe, num puro exercício de whishful thinking, talvez ainda acreditem que tudo venha a ser esquecido e se torne possível regressar aos “bons” velhos tempos em que se deliciavam a aterrorizar toda a gente com as emissões de dióxido de carbono.

Felizmente estão enganados. No entanto, tenhamos isso presente, a teoria do AGW ainda permite aos alarmistas condicionar a política energética dos governos. Particularmente em Portugal, em que os fanáticos do AGW ou estão no governo ou dispõem de forte influência junto do mesmo, há muito que se fazem sentir os efeitos nefastos de uma política de energias renováveis que contempla os produtores com subsídios escandalosos, agravando de forma insuportável os preços da energia eléctrica paga pelos consumidores, sobretudo os consumidores domésticos, aos quais, para que conste, o ardiloso Decreto Lei 90/2006, do anterior governo Sócrates, veio imputar praticamente a totalidade dos sobrecustos das renováveis.

É por isso que todas as oportunidades são poucas para recordar aos decisores políticos que a teoria do AGW está morta e enterrada e que só os ingénuos, os distraídos, ou os que têm algo a ganhar com o assunto, é que ainda vêm a público defendê-la.

As conclusões de tudo quanto tem vindo a ser conhecido, mesmo depois do Climategate, não deixa dúvidas: se a teoria do AGW ainda não está morta e enterrada, como seria desejável, está em franco declínio.

Aos decisores políticos só falta terem a coragem de reconhecer que andaram a ser deliberadamente enganados pelos cientistas do IPCC e organizações congéneres, declarando, em conformidade, que a teoria do AGW deixará de constituir qualquer limitação para a definição das suas políticas energéticas.

Aquecimento global: projetos de ajuda ” pilha recarregável movida a água”

Criada pela Aqua Power System – empresa especializada em gerar soluções energéticas não-poluentes através da água – a pilha No PoPo (Non Pollution Power) tem uma tecnologia que vai contribuir e muito a favor do meio-ambiente. Para ser recarregada, basta colocar água e pronto. Eu explico: o chumbo e o mercúrio foram substituidos por um composto de carbono e magnésio que em contato com a água gera energia elétrica. Simples e genial. Olha que Maneiro!


Ainda não está disponível no Brasil, mas assim que chegar aconselho geral comprar. Vamos contribuir para um mundo mais maneiro!

Aquecimento global : “verdades que não podem ser ditas” ( al gore e suas mentiras )

derretimento

* O aumento da temperatura da terra existe, sim, mas o homem não é o principal causador de tal;

*O dióxido de carbono representa apenas 0,54% do gases existentes na atmosfera, sendo que, desde percentual, o homem é responsável por uma parte ainda mais reduzida. (Exemplo de outros gases presentes na atmosfera: Oxigênio, Nitrogênio, etc.)

* Os vulcões produzem mais dióxido de carbono do que toda a emissão produzida pelos seres humanos;

* O maior responsável pela emissão de gás carbônico, pela sua extensão e profundidade, é o oceano;

* Não há correlação entre o aumento do dióxido de carbono e o aumento da temperatura;

* Mesmo no período que a humanidade não produzia tanto dióxido de carbono como agora (antes de 1940) a temperatura da terra aumentou sensivelmente;

* No período de pós guerra (entre 1940 e 1970), com a produção em larga escala de automóveis e eletrodomésticos e o crescimento vertiginoso da economia mundial, a temperatura da terra reduziu sensivelmente;

* Ao contrário do que Al Gore defendeu no seu filme, o aumento de dióxido de carbono não implica no aumento de temperatura. Al Gore dizes que a correlação é complicada de se observar e não mostra os motivos. O que ele omite é que o aumento da temperatura implica no aumento do dióxido de carbono, e não o contrário;

* O degelo que se observa nos pólos é um evento que ocorre anualente, nas primaveras;

* Somente com o advento dos satélites que começaram a se observar a frequência dos tais degelos. Entretanto, com a mesma tecnologia, também observa-se o aumento do gelo na Groelândia;

* O aumento da temperatura da Terra é algo que ocorre de tempos em tempos, e tal facto nunca se traduziu, como é óbvio, na extinção da humanidade;

* Este aumento da temperatura é totalmente influenciado pelos raios solares que atingem a terra. Em tempo, não se pode desprezar que o sol, cinco vezes maior do que a Terra, tenha um papel crucial sobre a temperatura da terra. A propósito, se tivéssemos olhos de Raio-X, veríamos que o Sol não é tão amigável quanto parece, explosões grandiosas acontecem que vem reflectir no nosso planeta;

* O financiamento para as pesquisas sobre o aquecimento global saltou de U$$ 170 milhões para U$$ 2 bilhões;

* Se uma candidatura para pesquisas na área de metereologia não citar que a pesquisa buscará observar uma relação entre o tema e o aquecimento global, certamente será rejeitada;

* A rejeição da tese do aquecimento global provocado pelo homem implicaria em uma quantidade considerável de pessoas desempregadas;

* Com a queda da União Soviética, milhares de comunistas encontraram no movimento “verde” uma oportunidade para combater o grande “Satã”, os Estados Unidos da América. A estratégia é simples: forçar a redução das emissões de dióxido de carbono implica em reduzir a produção e controlar a economia dos Estados Unidos da América.

Uso sustentável da energia

Uso sustentável da energia


Os prejuízos ambientais provocados por ações humanas tornaram-se uma das principais preocupações da sociedade atual. Com o objetivo de sensibilizar a população sobre a importância desse tema, a Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul (PUCRS) lançou, em setembro último, o projeto denominado Uso Sustentável de Energia (USE), que envolverá campanha de conscientização, capacitação de técnicos-administrativos e professores de todas as unidades acadêmicas, elaboração do Manual de economia de energia e de uma página virtual. A iniciativa inclui também uma série de projetos, como o do telhado verde, em que as tradicionais telhas para cobrir casas e edificações são substituídas por uma camada de vegetação.
O professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) e membro da USE Márcio D’Avila adverte que determinar qual o melhor modelo de telhado a ser usado exige a análise de vários aspectos. “Estamos pesquisando diversas espécies de plantas”, conta. “É importante que elas resistam bem aos períodos de estiagem. As flores também são interessantes para atrair a fauna, como os insetos polinizadores (que aumentam a capacidade das plantas de se reproduzir com mais eficiência)”, diz, lembrando que o substrato (composição da terra), o nível de retenção da água da chuva e o peso que cada estrutura arquitetônica precisa suportar são outros itens a serem considerados.
Da telha para o telhado verde
Para mostrar quais os benefícios de substituir a telha comum pelo telhado verde, a Prefeitura Universitária, a Divisão de Obras, a FAU e o Museu de Ciências e Tecnologia (MCT) da PUCRS desenvolveram três protótipos, cada um deles com diferentes tipos de telhado: o verde, o de fibrocimento e o de zinco.
Segundo D’Avila, com o telhado verde, a temperatura interna da casa permaneceu mais constante. “A cobertura vegetal evita, por exemplo, o surgimento de ilhas de calor nos centros urbanos. Em dias quentes, geralmente evitamos permanecer em locais onde a superfície é composta por materiais que retêm o calor gerado pelos raios solares, como o asfalto, o concreto, entre outros. Já o telhado verde diminui essa retenção de calor”, compara.
Redução dos gastos de energia
Um dos objetivos do USE é reduzir os gastos com a energia elétrica no campus central da universidade. Para isso, o comitê responsável pelo projeto – formado pelas faculdades de Arquitetura e Urbanismo e de Engenharia, além da Prefeitura Universitária e da Divisão de Obras – verifica o consumo em todos os prédios. O diretor do MCT, professor Emilio Jeckel Neto, lembra que o telhado verde reduziu os gastos com o ar-condicionado, pela maior eficiência do equipamento em um ambiente com temperatura estável.
A pesquisa, iniciada em novembro do ano passado, envolve hoje um grande número de unidades acadêmicas. A previsão do comitê é que, nos próximos seis meses, as primeiras experiências com o telhado verde sejam estendidas a todos os prédios do campus. Os prejuízos ambientais provocados por ações humanas tornaram-se uma das principais preocupações da sociedade atual. Com o objetivo de sensibilizar a população sobre a importância desse tema, a Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul (PUCRS) lançou, em setembro último, o projeto denominado Uso Sustentável de Energia (USE), que envolverá campanha de conscientização, capacitação de técnicos-administrativos e professores de todas as unidades acadêmicas, elaboração do Manual de economia de energia e de uma página virtual. A iniciativa inclui também uma série de projetos, como o do telhado verde, em que as tradicionais telhas para cobrir casas e edificações são substituídas por uma camada de vegetação.

O professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) e membro da USE Márcio D’Avila adverte que determinar qual o melhor modelo de telhado a ser usado exige a análise de vários aspectos. “Estamos pesquisando diversas espécies de plantas”, conta. “É importante que elas resistam bem aos períodos de estiagem. As flores também são interessantes para atrair a fauna, como os insetos polinizadores (que aumentam a capacidade das plantas de se reproduzir com mais eficiência)”, diz, lembrando que o substrato (composição da terra), o nível de retenção da água da chuva e o peso que cada estrutura arquitetônica precisa suportar são outros itens a serem considerados.
Da telha para o telhado verde
Para mostrar quais os benefícios de substituir a telha comum pelo telhado verde, a Prefeitura Universitária, a Divisão de Obras, a FAU e o Museu de Ciências e Tecnologia (MCT) da PUCRS desenvolveram três protótipos, cada um deles com diferentes tipos de telhado: o verde, o de fibrocimento e o de zinco.
Segundo D’Avila, com o telhado verde, a temperatura interna da casa permaneceu mais constante. “A cobertura vegetal evita, por exemplo, o surgimento de ilhas de calor nos centros urbanos. Em dias quentes, geralmente evitamos permanecer em locais onde a superfície é composta por materiais que retêm o calor gerado pelos raios solares, como o asfalto, o concreto, entre outros. Já o telhado verde diminui essa retenção de calor”, compara.
Redução dos gastos de energia
Um dos objetivos do USE é reduzir os gastos com a energia elétrica no campus central da universidade. Para isso, o comitê responsável pelo projeto – formado pelas faculdades de Arquitetura e Urbanismo e de Engenharia, além da Prefeitura Universitária e da Divisão de Obras – verifica o consumo em todos os prédios. O diretor do MCT, professor Emilio Jeckel Neto, lembra que o telhado verde reduziu os gastos com o ar-condicionado, pela maior eficiência do equipamento em um ambiente com temperatura estável.
A pesquisa, iniciada em novembro do ano passado, envolve hoje um grande número de unidades acadêmicas. A previsão do comitê é que, nos próximos seis meses, as primeiras experiências com o telhado verde sejam estendidas a todos os prédios do campus.
Fonte: Ciência Hoje- Outubro

Dupla inventa filtro para capturar CO2 de indústria

75Dois químicos da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) se uniram a uma empresa para dar um drible no risco representado pelo dióxido de carbono, gás que é o principal responsável pelo aquecimento global. Esferas de cerâmica desenvolvidas pela dupla têm potencial para filtrar a substância nas chaminés das fábricas e transformá-la em insumo industrial, dizem eles.

Por enquanto, a invenção, que deve ser objeto de uma patente internacional, mostrou ser capaz de sequestrar 40% do gás carbônico emitido pela queima de combustíveis. Na segunda fase da pesquisa, recém-iniciada, a intenção é melhorar esse potencial “filtrador” de CO2 (fórmula química da substância) para algo como 60%.

A nova fase do projeto deve mobilizar recursos da ordem de R$ 2,3 milhões, divididos de forma mais ou menos igual entre fundos públicos (da UFMG, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais e da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior mineira) e privados (da empresa Amatech).

Tomando a iniciativa – Aliás, num raro caso de interação entre a pesquisa universitária e o setor empresarial no país, foi o pessoal da Amatech que procurou a dupla da UFMG. “Eles vieram falar com a gente, mas ficou claro que a ideia original deles não era viável”, conta Jadson Belchior, que toca o projeto ao lado de Geraldo Lima. “Eles queriam usar um material pastoso que seria complicado de trabalhar.”

Belchior e Lima puseram-se a imaginar uma maneira de filtrar o CO2 com um material sólido, chegando às esferas de cerâmica, cuja composição química exata não pode ser mencionada ainda por causa da necessidade de conseguir a proteção da patente antes.

Eles revelam, porém, que é a estrutura microscópica das esferas que interage com o gás, fazendo com que este se combine à cerâmica (veja o quadro abaixo). “Nos experimentos, as esferas, que pesavam 10 gramas, passam a ter 14 gramas”, conta Belchior.

Ainda é preciso encontrar a melhor maneira de integrar as estruturas ao sistema de exaustão de uma indústria, por exemplo. O pesquisador da UFMG diz que uma analogia com tocadores de CDs pode ser útil. “Poderíamos usar algo parecido com aqueles tocadores que possuem espaço para três CDs, já que depois de um tempo a esfera perde a capacidade de absorver gás carbônico”, diz.

Uma vez que a “gaveta” esteja cheia, o CO2 pode ser extraído das esferas por calor ou por reações químicas, permitindo sua a reutilização e a reciclagem da substância como insumo para indústrias como a de refrigerantes, cujas borbulhas nada mais são que gás carbônico. Isso aumentaria a viabilidade econômica do processo.

Hoje, o pico de eficiência da reação ocorre a cerca de 600ºC. Como diferentes indústrias – e diferentes tipos de exaustão – correspondem a temperaturas variadas, a ideia é ampliar a faixa de calor na qual a reação é otimizada. (Fonte: Reinaldo José Lopes/ Folha Online)

Sustentabilidade: lixo pode ser a solução para a população?

Sustentabilidade: lixo pode ser a solução para a população?

Cientistas afirmam ser possível cortar em até 86% as emissões de carbono substituindo a gasolina por um biocombustível proveniente do lixo.

De acordo com estudo publicado na Global Change Biology: Bioenergy, os resíduos urbanos como papel e papelão são é uma promessa de energia limpa pois dão origem ao etanol celulósico.

Esse biocombustível, assim como outros, poderia resolver três grandes problemas mundiais: a dependência de combustíveis fósseis (petróleo), a crise de energia e as emissões de gases nocivos à camada de ozônio.

A vantagem do etanol celulósico em relação a outros biocombustíveis, no entanto, seria justamente o fato dele não ser obtido diretamente de uma planta. A cana e o milho, por exemplo, são alternativas limpas mas polêmicas, pois geram a necessidade de aumento de lavoura destinada somente para este fim – o que pode levar a problemas ambientais e, segundo alguns críticos, aumento dos preços de alimentos.

Uma fonte de energia derivada de lixo urbano processado, no entanto, poderia oferecer essa economia de energia sem os custos ambientais. Por outro ladp, como seriam utilizados papéis e seus derivados, é de se imaginar que a reciclagem desse material seria comprometida.

Durante suas pesquisas, o dr Hugh Tan, da Universidade Nacional de Cingapura, e o dr. Lian Pin Koh, do ETH de Zurique, usaram o United Nation’s Human Development Index, lista das Nações Unidas sobre desenvolvimento humano, para estimar a geração de lixo de 173 países. Esses números foram comparados com o banco de dados do Earthtrends, que calcula aproximadamente a quantidade de gasolina consumida em cada país.

Os resultados mostraram que, a partir do lixo gerado, seria possível retirar material suficiente para produzir 82.93 bilhões de litros de etanol celulósico. Essa quantidade de biocombustível poderia substituir 5.36% do consumo mundial de gasolina, e diminuir as emissões de gases poluentes entre 29.2% e 86.1%.

Ecologia e geologia: Sedimentos de lago no Ártico mostram aquecimento desde 1950

Uma análise dos sedimentos de um lago no Ártico revelam mudanças biológicas e químicas ocorridas em 1950 e resultado de um aquecimento sem precedentes em 200 mil anos, revela um estudo publicado na segunda-feira.

“As últimas décadas são únicas em 200 mil anos em termos de mudanças biológicas e químicas observadas em sedimentos” do lago da ilha de Baffin, no Canadá, explicou Yarrow Axford, especialista da Universidade do Colorado, em Boulder (oeste), principal autor deste trabalho difundido nos Anais da Academia Americana de Ciências (PNAS).

“Observamos indicações claras de um aquecimento em um dos locais mais isolados da Terra, em um período no qual o Ártico vivia um ciclo natural de esfriamento”.

As mudanças ambientais neste lago durante o milênio passado estão estreitamente ligadas a causas naturais da evolução climática, como modificações periódicas da órbita terrestre, mas a partir de 1950 mostram que o ciclo de esfriamento do clima foi modificado por emissões de gases do efeito estufa de origem humana, destacaram os autores.

Um estudo divulgado pela revista Science de setembro, que reconstruiu a evolução das temperaturas no Ártico durante os últimos 2 mil anos, a partir de amostras glaciais, camadas de sedimentos de lagos e círculos de crescimento de árvores revela que o recente aquecimento inverte um ciclo natural de esfriamento de vários milênios – produto da mudança do eixo de rotação da Terra.
Fonte: AFP

Estudo mostra que aquecimento global pode aumentar temperatura da Amazônia em 10 graus/ Study shows that global warming may increase the temperature

Um novo estudo do Departamento de Meteorologia Britânico prevê o aumento da temperatura do planeta em até 4 graus. Esta elevação pode atingir principalmente regiões como a Amazônia, onde a temperatura poderá aumentar em até 10 graus.A previsão é de que o cenário se torne realidade no ano de 2060, quarenta anos antes do anunciado pelo Painel Governamental para Mudanças Climáticas.José Antônio Marengo (pesquisador do Inpe), , o ser humano tem condições de se adaptar às mudanças, mas a biodiversidade não.“A biodiversidade não tem essa capacidade de se adaptar tão radicalmente como o ser humano. Basicamente a floresta poderia sumir e ser substituída por outra vegetação. Mudando a vegetação, muda o clima. E o clima da Amazônia regula o clima de outra regiões da América do Sul e do mundo, o que faria um efeito dominó.”Segundo o pesquisador, não se pode reverter o cenário previsto, mas é possível adiar o aumento da temperatura.A mudança climática do planeta é um fenômeno natural, mas que está sendo acelerado pelo ser humano. A queima de combustível fóssil, resultante dos carros e das indústrias, e a queima de biomassa, consequência do desmatamento, é o que mais tem causado o aquecimento global.O pesquisador ressalta ainda que o aumento da temperatura da Amazônia poderá comprometer a produção de soja em 40% e a perda de energia elétrica em até 8%.

Estudo mostra que aquecimento global pode aumentar temperatura da Amazônia em 10 graus/ Study shows that global warming may increase the temperature

Um novo estudo do Departamento de Meteorologia Britânico prevê o aumento da temperatura do planeta em até 4 graus. Esta elevação pode atingir principalmente regiões como a Amazônia, onde a temperatura poderá aumentar em até 10 graus.
A previsão é de que o cenário se torne realidade no ano de 2060, quarenta anos antes do anunciado pelo Painel Governamental para Mudanças Climáticas.
José Antônio Marengo (pesquisador do Inpe), , o ser humano tem condições de se adaptar às mudanças, mas a biodiversidade não.
“A biodiversidade não tem essa capacidade de se adaptar tão radicalmente como o ser humano. Basicamente a floresta poderia sumir e ser substituída por outra vegetação. Mudando a vegetação, muda o clima. E o clima da Amazônia regula o clima de outra regiões da América do Sul e do mundo, o que faria um efeito dominó.”
Segundo o pesquisador, não se pode reverter o cenário previsto, mas é possível adiar o aumento da temperatura.
A mudança climática do planeta é um fenômeno natural, mas que está sendo acelerado pelo ser humano. A queima de combustível fóssil, resultante dos carros e das indústrias, e a queima de biomassa, consequência do desmatamento, é o que mais tem causado o aquecimento global.
O pesquisador ressalta ainda que o aumento da temperatura da Amazônia poderá comprometer a produção de soja em 40% e a perda de energia elétrica em até 8%.
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Artico pode derretar totalmente em 30 anos/Arctic may melt completely in 30 years

A calota polar ártica desaparecerá dentro de 20 a 30 anos, mas em apenas dez anos o Ártico será considerado uma via marítima segura, concluíram nesta quarta-feira cientistas após análise dos dados recolhidos em uma missão realizada pelo explorador Pen Hadow.

“A calota terá completamente desaparecido no verão entre 20 e 30 anos, mas terá fortemente diminuído em bem menos tempo. Em dez anos, o oceano ártico será considerado um mar aberto à navegação durante a estação de verão”, declarou Peter Wadhams, professor na Universidade de Cambridge, Inglaterra.
Em quase 450 km percorridos pela equipe, a espessura média do gelo observada era de 1,8 m nas cristas formadas pela pressão, era de 4,8 m. “Uma espessura de 1,8 m é característica de uma camada de gelo formada durante o ano, que é mais vulnerável no verão. E o gelo acumulado em vários anos diminui de forma acelerada”, continuou Wadhams. “É um exemplo do aquecimento climático em ação”, acrescentou.

Além do desaparecimento da fauna, este derretimento provoca o aumento do nível dos oceanos, modificações atmosféricas e de correntes marítimas, e também a liberação de volumes muito importantes de gás causador do efeito estufa, considerados responsáveis do aquecimento climático, explicou.

Segundo ele, o permafrost ártico absorvem duas vezes mais CO2 que a atmosfera e os fundos marinhos gelados do Ártico também absorvem mais que o acúmulo de reservas de carbono, petróleo e gás do planeta.

Consequências do aquecimento global / global warming / heating biology / ecology


Especialistas estimam que a elevação do mar em 2 metros seja inevitável.

A maioria dos cientistas espera um aquecimento do planeta de pelo menos 2º C, provavelmente mais
Uma elevação de pelo menos dois metros no nível dos oceanos é praticamente inevitável, disseram especialistas numa conferência realizada na Universidade Oxford, em 29/09/09.
“O ponto da questão do nível do mar é que ele começa muito devagar, mas uma vez que tenha ganhado impulso, é praticamente impossível de deter”, disse o especialista Stefan Rahmstorf, do Instituto Potsdam da Alemanha. Reportagem da Agência Reuters.
Planalto tibetano: temperatura sobe acima da temperatura global


O degelo no topo do mundo – Ao falar na Organização das Nações Unidas esta semana, o presidente Hu Jintao da China declarou que seu país “reconhece totalmente a importância e a urgência para lidar com a mudança climática”. Como deveria. A China está começando a perceber que tem muito a perder com o dióxido de carbono que o mundo emite despreocupadamente na atmosfera da Terra. Reportagem de Orville Schell, The New York Times.
Mudanças climáticas: Diagnósticos graves na rota de Copenhague
Há umas duas semanas, um vendaval arrastou ou fez ruir dez casas na aldeia waurá, no Alto Xingu. Muitas pessoas ficaram feridas, duas mulheres gravemente. Embora surpresos com o ineditismo de um vendaval naquela área, os waurás iniciaram imediatamente a reconstrução das casas, agora preocupados em torná-las mais resistentes. O vendaval é consequência do desmatamento em todo o entorno do Parque do Xingu, pelo plantio da soja e implantação de pastos: o vento forte não encontra mais resistência, atrito, e chega a áreas aonde nunca chegara.

O que é efeito estufa?

Observada do espaço, nossa atmosfera nada mais é do que uma fina camada de gás ao redor de um enorme e volumoso planeta. Mas é esse anel gasoso externo e seu efeito enganosamente denominado efeito estufa que possibilitam a vida na Terra – e que poderão destruir a vida como a conhecemos.

O Sol é a principal fonte de energia da Terra, uma estrela flamejante tão quente que podemos sentir seu calor a 150 milhões de quilômetros de distância. Seus raios penetram em nossa atmosfera e se irradiam sobre nosso planeta. Cerca de um terço desta energia solar é refletida de volta ao universo por geleiras reluzentes, pela água e por outras superfícies brilhantes. Dois terços, entretanto, são absorvidos pela Terra, aquecendo terras, oceanos e a atmosfera.

Grande parte deste calor irradia-se de volta ao espaço, mas uma parte é armazenada na atmosfera. Este processo é denominado efeito estufa. Sem ele, a temperatura média da Terra seria de gelados -18º Celsius, mesmo com o fornecimento constante de energia pelo Sol.

Em um mundo como esse, a vida na Terra provavelmente jamais teria emergido do mar. Graças ao efeito estufa, todavia, o calor emitido pela Terra é capturado na atmosfera, proporcionando-nos uma temperatura média agradável, de 14ºC.

Os raios solares penetram no teto de vidro e nas paredes de uma estufa. Mas, uma vez que aquecem o solo, o que, por sua vez, aquece o ar no interior da estufa, os painéis de vidro capturam o ar quente e as temperaturas aumentam. Porém nosso planeta não tem paredes de vidro: a única coisa que se aproxima dessa ação é nossa atmosfera.
Como um radiador no espaço
Somente metade de toda a energia solar que alcança a Terra é radiação infravermelha e causa aquecimento imediato quando atravessa a atmosfera. A outra metade é de frequência mais alta, e somente se traduz em calor uma vez que atinge a Terra, sendo depois refletida de volta ao espaço na forma de ondas de radiação infravermelha.

Essa transformação da radiação solar em radiação infravermelha é crucial, uma vez que a radiação infravermelha pode ser absorvida pela atmosfera. Assim, em uma noite clara e fria, parte dessa radiação infravermelha, que normalmente se dissiparia no espaço, é capturada na atmosfera da Terra. E, como um radiador no meio de um quarto, nossa atmosfera irradia esse calor em todas as direções.

Parte desse calor retorna, finalmente, ao nada congelado do espaço. Parte é devolvida à Terra, onde ocasiona aumento das temperaturas globais. Já o nível de aquecimento aqui depende de quanta energia é absorvida lá em cima – e isso, por sua vez, depende da composição da atmosfera.
Artigos relacionados:
O que é dióxido de carbono?
O que é aquecimento global?
Derretimento do Ártico.

Os desafios de um habitat sustentável: Novo projeto da NASA para habitat lunar.

Por Rejane Cardoso



O grande desafio do nosso tempo é criar comunidades sustentáveis em um planeta habitável com vantágens para a economia contemporânea. A falta de equilíbrio entre o homem, a natureza e a economia ultrapassou os limites. Após um longo período onde a resiliência foi posta à prova, ininterruptamente, aceleramos o rompimento do equilíbrio, até então existente, ao que se chama break point, com consequencias irreversíveis para o ecossistema.

Segundo um estudo feito pela ONU irão ocorrer mudanças climáticas no planeta nos próximos 100 anos e que são muito preocupantes.

Se vê muito falar em proteção das matas, dos rios e diminuição da poluição, mas na prática ocorre ao contrário. As matas estão sendo destruidas em rítimo galopante, a poluição dos rios e do ar continuam acelerados e, apesar de divulgações constantes sobre a fiscalização, parece que não esta adiantando também. Estamos em um mundo que caminha para o caos e quem vai pagar por isso serão os próprios homens que não tomam providências enérgicas e proibem de vez o corte das matas e punem de verdade tantas indústrias que poluem rios e águas e pior, tem certeza que nada irá acontecer.

O IPCC diz que as temperaturas têm grande chance de aumentar de 1,8ºC a 4ºC até 2060. Mas há também a possibilidade de que essa variação seja de 1,1ºC a 6,4ºC.

Os mapas acima mostram como três cenários de variações de temperatura podem afetar diferentes partes do planeta.

De acordo com a necessidade de preservação da espécie humana, o homem busca novas alternativas de habitação. A lua é a mais nova perspectiva de habit sustentável para o homem no futuro.

O projeto, escolhido pela Nasa (agência espacial americana) para que as missões possam ficar seis meses no ambiente lunar, foi do Argentino Pablo De Leon. O habitáculo lunar terá “um esqueleto metálico” que permitirá dividi-lo em diversas partes, “para diversas funções, e que concederão privacidade”, afirmou De León,

“A intenção final do novo projeto lunar da Nasa é, na realidade, chegar a Marte”, disse.

A viagem a Marte “durará cerca de um ano, portanto, é importante ter tudo testado, caso haja alguma emergência”, acrescentou.

Para prevenir os danos à saúde causados pela forte radiação solar recebida na Lua, o habitáculo será coberto com poeira lunar, como isolante, disse De León.

“Como a Lua fica relativamente perto da Terra, o projeto permitirá colocar em prova todos os sistemas que depois serão usados na expedição tripulada a Marte”, afirmou.



Aquecimento Global: Temperatura da Terra pode subir 4ºC em 50 anos, diz estudo

Satélite mostra redução no gelo entre o inverno de 2005 (à esquerda) e 2008. A área em branco representa camadas de gelo de 4 a 5 m de espessura, enquanto o azul escuro indica de 0 a 1 m.
09 de julho de 2009
Foto: Nasa/Divulgação

Um relatório do principal centro de pesquisas sobre mudanças climáticas da Grã-Bretanha alertou nesta segunda-feira para um aumento de 4º C na temperatura do planeta em apenas 50 anos caso as emissões de carbono não sejam reduzidas em breve.

O estudo do Centro Hadley, financiado pelo governo britânico, constitui o alerta mais grave já divulgado sobre o aquecimento global desde que o Painel Intergovernamental sobre a Mudança Climática (IPCC), órgão científico da ONU, estimou em 2007 que a temperatura do planeta pode subir entre 1,8ºC e 4ºC até o fim deste século.

Utilizando novos dados a partir de análises sobre o ciclo do carbono e de observações atualizadas de emissões de países emergentes, como China e Índia, as conclusões não apenas reforçam a possibilidade do pior cenário do IPCC como reduzem pela metade o tempo disponível para ação.

Segundo o Centro Hadley, em um cenário de altas emissões, o derretimento de neve e gelo no Ártico poderia elevar a absorção de raios solares e elevar a temperatura ártica em até 15,2 ºC. Secas atingiriam severamente o oeste e sul da África, afetando a disponibilidade de água, segurança alimentar e saúde da população.

O estudo diz que “todos os modelos” indicam reduções na precipitação de chuvas também na América Central, no Mediterrâneo e partes da costa australiana. Em outras áreas, o aumento da temperatura em 50 anos poderia ser de 7º C, disse o estudo.

Já o padrão das chuvas seria severamente afetado na Índia – onde o nível de precipitações poderia aumentar 20% ou até mais, piorando o risco de enchentes.

Não bastasse o cenário consideravelmente pior do que os cientistas pensavam, o estudo alerta ainda que, em um cenário de emissões altas, a previsão de aumento de 4º C podem ser “adiantada em 10 anos, ou até 20 anos em casos extremos”.

Entretanto, concedem os cientistas, ainda há tempo de evitar o pior cenário se as emissões de carbono começarem a baixar de nível dentro da próxima década.

Ação
O estudo está sendo apresentado em uma conferência sobre a mudança climática na cidade inglesa de Oxford, e sai a público no mesmo dia em que delegados de 190 países se reúnem em Bangcoc, na Tailândia, para uma nova rodada de negociações antes da reunião da ONU em Copenhague, na qual espera-se um novo acordo de emissões de carbono em substituição ao Protocolo de Kyoto, vigente até 2012.

Líderes mundiais têm reiterado a necessidade de limitar a elevação da temperatura global nas próximas décadas em 2º C. Mas, como aponta o analista de ambiente da BBC Roger Harrabin, a questão tem esbarrado nos recursos que serão necessários para “limpar” a matriz energética global.

Um dos pontos fundamentais, diz o especialista, é que países em desenvolvimento querem ajuda para arcar com os custos de tal empreitada. O premiê britânico, Gordon Brown, tem falado em uma cifra de US$ 100 bilhões para conter o aquecimento global através do combate à pobreza. A União Europeia tem concordado.

No entanto, o presidente americano, Barack Obama, que preside a nação que mais polui em termos per capita, tem encontrado dificuldades para aprovar leis de controle de emissões no Congresso americano, ainda que reafirme a “determinação” dos seu país para agir e assumir suas “responsabilidades” em relação ao aquecimento global.

Na semana passada, a China anunciou que vai redobrar os investimentos em eficiência energética para reduzir as suas emissões de CO2 em uma “margem notável” – porém ainda não precisada – até 2020.

Tanto a China como os EUA repondem por cerca de 20% das emissões de dióxido de carbono provenientes da queima de carvão, gás natural e petróleo. A União Europeia produz 14% do total, seguida por China e Rússia, cada qual com 5%.