Fórmula da Coca Cola: um veneno lento.

‘Aula sobre refrigerantes’ Na verdade, a fórmula ‘secreta’ da Coca-Cola se desvenda em 18 segundos em qualquer espectrômetro-ótico, e basicamente até os cachorros a conhecem. Só que não dá para fabricar igual, a não ser que você tenha uns 10 bilhões de dólares para brigar com a Coca-Cola na justiça, porque eles vão cair matando. A fórmula da Pepsi tem uma diferença básica da Coca-Cola e é proposital exatamente para evitar processo judicial. Não é diferente porque não conseguiram fazer igual não, é de propósito, mas próximo o suficiente para atrair o consumidor da Coca-Cola que quer um gostinho diferente com menos sal e açúcar. Entre outras coisas, fui eu quem teve que aprender tudo sobre refrigerante gaseificado para produzir o guaraná Golly aqui (nos EUA), que usa o concentrado Brahma. Está no mercado até hoje, mas falhou terrivelmente em estratégia promocional e vende só para o mercado local, tudo isso devido à cabeça dura de alguns diretores. Tive que aprender química, entender tudo sobre componentes de refrigerantes, conservantes, sais, ácidos, cafeína, enlatamento, produção de label de lata, permissões, aprovações e muito etc. e tal. Montei um mini-laboratório de análise de produto, equipamento até para analisar quantidade de sólidos, etc. Até desenvolvi programas para PC para cálculo da fórmula com base nos volumes e tipo de envasamento (plástico ou alumínio), pois isso muda os valores e o sabor. Tivemos até equipe de competição em stock-car. Tire a imensa quantidade de sal que a Coca-Cola usa (50mg de sódio na lata) e voc ê verá que a Coca-Cola fica igualzinha a qualquer outro refrigerante sem-vergonha e porcaria, adocicado e enjoado. É exatamente o Cloreto de Sódio em exagero (que eles dizem ser ‘very low sodium’) que refresca e ao mesmo tempo dá sede em dobro, pedindo outro refrigerante, e não enjoa porque o tal sal mata literalmente a sensibilidade ao doce, que também tem de montão: 39 gramas de ‘açúcar’ (sacarose). É ridículo, dos 350 gramas de produto líquido, mais de 10% é açúcar. Imagine numa lata de Coca-Cola, mais de 1 centímetro e meio da lata é açúcar puro… Isso dá aproximadamente umas 3 colheres de sopa CHEIAS DE AÇÚCAR POR LATA!… – Fórmula da Coca-Cola?… Simples: Concentrado de Açúcar queimado – Caramelo – para dar cor escura e gosto; ácido ortofosfórico (azedinho); sacarose – açúcar (HFCS – High Fructose Corn Syrup – açúcar líquido da frutose do milho); extrato da folha da planta COCA (África e Índia) e poucos outros aromatizantes naturais de outras plantas, cafeína, e conservante que pode ser Benzoato de Sódio ou Benzoato de Potássio, Dióxido de carbono de montão para fritar a língua quando você a toma e junto com o sal dar a sensação de refrigeração. O uso de ácido ortofosfórico e não o ácido cítrico como todos os outros usam, é para dar a sensação de dentes e boca limpa ao beber, o fosfórico literalmente frita tudo e em quantidade pode até causar decapamento do esmalte dos dentes, coisa que o cítrico ataca com muito menor violência, pois o artofosfórico ‘chupa’ todo o cálcio do organismo, podendo causar até osteoporose, sem contar o comprometimento na formação dos ossos e dentes das crianças em idade de formação óssea, dos 2 aos 14 anos. Tente comprar ácido fosfórico para ver as mil recomendações de segurança e manuseio (queima o cristalino do olho, queima a pele, etc.). Só como informação geral, é proibid o usar ácido fosfórico em qualquer outro refrigerante, só a Coca-Cola tem permissão… (claro, se tirar, a Coca-Cola ficará com gosto de sabão). O extrato da coca e outras folhas quase não mudam nada no sabor, é mais efeito cosmético e mercadológico, assim como o guaraná, você não sente o gosto dele, nem cheiro, (o verdadeiro guaraná tem gosto amargo) ele está lá até porque legalmente tem que estar (questão de registro comercial), mas se tirar você nem nota diferença no gosto. O gosto é dado basicamente pelas quantidades diferentes de açúcar, açúcar queimado, sais, ácidos e conservantes. Tem uma empresa química aqui em Bartow, sul de Orlando. Já visitei os caras inúmeras vezes e eles basicamente produzem aromatizantes e essências para sucos. Sais concentrados e essências o dia inteiro, caminhão atrás de caminhão! Eles produzem isso para fábricas de sorvete, refrigerantes, sucos, enlatados, até comida colorida e arom atizada. Visitando a fábrica, pedi para ver o depósito de concentrados das frutas, que deveria ser imenso, cheio de reservatórios imensos de laranja, abacaxi, morango, e tantos outros (comentei). O sujeito olhou para mim, deu uma risadinha e me levou para visitar os depósitos imensos de corantes e mais de 50 tipos de componentes químicos. O refrigerante de laranja, o que menos tem é laranja; morango, até os gominhos que ficam em suspensão são feitos de goma (uma liga química que envolve um semipolímero). Abacaxi é um festival de ácidos e mais goma. Essência para sorvete de Abacate? Usam até peróxido de hidrogênio (água oxigenada) para dar aquela sensação de arrasto espumoso no céu da boca ao comer, típico do abacate. O segundo refrigerante mais vendido aqui nos Estados Unidos é o Dr. Pepper, o mais antigo de todos, mais antigo que a própria Coca-Cola. Esse refrigerante era vendido obviamente sem refrigeração e sem gaseificaç ão em mil oitocentos e pedrada, em garrafinhas com rolha como medicamento, nas carroças ambulantes que você vê em filmes do velho oeste americano. Além de tirar dor de barriga e unha encravada, também tirava mancha de ferrugem de cortina, além de ajudar a renovar a graxa dos eixos das carroças. Para quem não sabe, Dr. Pepper tem um sabor horrível, e é muito fácil de experimentar em casa: pegue GELOL spray, aquele que você usa quando leva um chute na canela, e dê um bom spray na boca! Esse é o gosto do tal famoso Dr.Pepper que vende muito por aqui. – Refrigerante DIET Quer saber a quantidade de lixo que tem em refrigerante diet? Não uso nem para desentupir a pia, porque tenho pena da tubulação de pvc… Olha, só para abrir os olhos dos cegos: os produtos adocicantes diet têm vida muito curta. O aspartame, por exemplo, após 3 semanas de molhado passa a ter gosto de pano velho sujo. Para evitar isso, soma-se uma infinidade de outros químicos, um para esticar a vida do aspartame, outro para dar buffer (arredondar) o gosto do segundo químico, outro para neutralizar a cor dos dois químicos juntos que deixam o líquido turvo, outro para manter o terceiro químico em suspensão, senão o fundo do refrigerante fica escuro, outro para evitar cristalização do aspartame, outro para realçar, dar ‘edge’ no ácido cítrico ou fosfórico que acaba sofrendo pela influência dos 4 produtos químicos iniciais, e assim vai… A lista é enorme. Depois de toda essa minha experiência com produção e estudo de refrigerantes, posso afirmar: Sabe qual é o melhor refrigerante? Água filtrada, de preferência duplamente filtrada, laranja ou limão espremido e gelo… Mais nada !!! Nem açúcar, nem sal. Prof. Dr. Carlos Alexandre FettFaculdade de Educação Física da UFMT Mestrado da Nutrição da UFMT Laboratório de Aptidão Física e Metabolismo – 3615 8836 Consultoria em Performance Humana e Estética **O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ ACABA DE BEBER UMA LATA DE REFRIGERANTE** Primeiros 10 minutos:10 colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100% do recomendado diariamente. Você não vomita imediatamente pelo doce extremo, porque o ácido fosfórico corta o gosto. 20 minutos:O nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina. O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura (É muito para este momento em particular). 40 mpurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina, ou seja, está urinando seus ossos, uma das causas das OSTEOPOROSE. 60 minutos: As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação.a tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas das quais farão falta ao seu organismo. *Pense nisso antes de beber refrigerantes. Se não puder evitá-los, modere sua ingestão! Prefira sucos naturais. Seu corpo agradece!* Se achar interessante, repasse. Certamente estará fazendo bem a alguém.

Retirei  da Internet e repasso a todos.

Coração como centro das emoções:SIGA SEU CORAÇÃO, ELE É MAIS INTELIGENTE DO QUE VOCÊ PENSA

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SIGA SEU CORAÇÃO, ELE É MAIS INTELIGENTE DO QUE VOCÊ PENSA

O coração é também o primeiro órgão formado no útero. O resto vem depois.

Recentemente, neurofisiologistas ficaram surpresos ao descobrirem que o coração é mais um órgão de inteligência, do que (meramente) a estação principal de bombeamento do corpo. Mais da metade do Coração é na verdade composto de neurônios da mesma natureza daqueles que compõem o sistema cerebral. Joseph Chilton Pearce-, autor de A biologia da Transcendência, chama a isto de  ”o maior aparato biológico e a sede da nossa maior inteligência.”

O coração também é a fonte do corpo de maior força no campo eletromagnético. Cada célula do coração é única e na qual não apenas pulsa em sintonia com todas as outras células do coração, mas também produz um sinal eletromagnético que se irradia para além da célula. Um EEG que mede as ondas cerebrais mostra que os sinais eletromagnéticos do coração são muito mais fortes do que as ondas cerebrais, de que uma leitura do espectro de freqüência do coração podem ser tomadas a partir de três metros de distância do corpo … sem colocar eletrodos sobre ele!

A freqüência eletromagnética do Coração produz arcos para fora do coração e volta na forma de um campo saliente e arredondado, como anéis de energia. O eixo desse anel do coração se estende desde o assoalho pélvico para o topo do crânio, e todo o campo é holográfico, o que significa que as informações sobre ele podem ser lidas a partir de cada ponto deste campo.

O anel eletromagnético do Coração não é a única fonte que emite este tipo de vibração. Cada átomo emite energia nesta mesma frequencia. A Terra está também no centro de um anel, assim é o sistema solar e até mesmo nossa galáxia … e todos são holográficas. Os cientistas acreditam que há uma boa possibilidade de que haja apenas um anél universal abrangendo um número infinito e interagindo dentro do mesmo espectro. Como os campos eletromagnéticos são anéis holográficos, é mais do que provável que a soma total do nosso Universo esteja presente dentro do espectro de freqüência de um único anél.

Isto significa que cada um de nós está ligado a todo o Universo e como tal, podemos acessar todas as informações dentro dele a qualquer momento. Quando ficamos quietos para acessar o que temos em nossos corações, nós estamos literalmente conectados à fonte ilimitada de Sabedoria do Universo, de uma forma que percebemos como “milagres” entrando em nossas vidas.

Quando desconectamos e nos desligamos da sabedoria inata de amor do Coração, baseado nos pensamentos, o intelecto refletido no ego assume o controle e opera independentemente do Coração, e nós voltamos para uma mentalidade de sobrevivência baseada no medo, ganância, poder e controle. Desta forma, passamos a acreditar que estamos separados, a nossa percepção de vida muda para uma limitação e escassez, e temos que lutar para sobreviver. Este órgão incrível, que muitas vezes ignoramos, negligenciamos  e construimos  muros ao redor, é onde podemos encontrar a nossa força, nossa fé, nossa coragem e nossa compaixão, permitindo que a nossa maior inteligência emocional guie nossas vidas.

Devemos agora mudar as engrenagens para fora do estado baseado no medo mental que temos sido ensinados a acreditar, e nos movermos para viver centrados no coração. Para que esta transformação ocorra, é preciso aprender a meditar, “entrar em seu coração” e acessar a sabedoria interior do Universo. É a única maneira, é O Caminho. A medida que cada um de nós começa esta revolução tranquila de viver do Coração, vamos começar a ver os reflexos em nossas vidas e em nosso mundo. Esta é a forma como cada um de nós vai criar uma mudança no mundo, criar paz, criar harmonia e equilíbrio, e desta forma, vamos todos criar o Paradigma do Novo Mundo do Céu na Terra.

Rebecca Cherry

Plantas sob estresse produzem sua própria ‘aspirina’, diz estudo

Plantas sob estresse produzem sua própria ‘aspirina’, diz estudo

Uma equipe de pesquisadores americanos descobriu acidentalmente que algumas plantas são capazes de lançar no ar um gás de composição similar ao de um dos analgésicos mais utilizados pelo ser humano, a aspirina, quando ameaçadas por perigos como estiagem, mudanças drásticas de temperatura ou pragas de insetos.

Os cientistas do Centro Nacional para a Investigação Atmosférica do Colorado concluíram que, da mesma forma que os seres humanos usam o ácido acetilsalicílico (nome científico da aspirina) para baixar a febre, as plantas lançam no ar uma substância química parecida com o analgésico para melhorar suas defesas e se recuperar de alguma lesão.

“Os cientistas dizem que quantidades significativas de substâncias químicas podem ser detectadas na atmosfera quando as plantas respondem a secas e outros perigos”, disse o repórter da BBC, Richard Hamilton.

Os especialistas destacaram em artigo na revista “Biogeosciences” que os agricultores poderiam se beneficiar desse fenômeno porque a presença de emissões de salicilato de metila tem potencial para dar aos fazendeiros um alerta antecipado para possíveis dificuldades em seus cultivos, permitindo que eles tomem medidas contra pragas, por exemplo.

A substância química liberada também pode ajudar as plantas a sinalizarem um possível perigo umas para as outras. “Esta descoberta traz uma prova de que a comunicação entre plantas ocorre no nível do ecossistema, disse Alex Guenther, co-autor do estudo.

“Parece que as plantas têm a habilidade de se comunicar através da atmosfera.” A equipe disse que descobriu a presença da substância química acidentalmente quando estava monitorando emissões de compostos orgânicos voláteis em uma plantação de nogueiras na Califórnia.

Papel das placas tectônicas

Mas qual é o papel da “Tectônica de Placas”?

Além da água líquida, os cientistas consideram o processo de movimentação de

placas tectônicas mandatório para absorver o excesso de carbono da atmosfera do

exoplaneta e confiná-lo nas rochas para prevenir a indesejável ocorrência do

efeito estufa descontrolado (exemplo: planeta Vênus). A ‘tectônica de placas’, ou

melhor, o movimento das placas rochosas na superfície do planeta é tipicamente

causado pelo decaimento radioativo do núcleo do planeta, mas incidência da

gravidade da estrela pode provocar marés no exoplaneta, as quais energizam o

processo tectônico de placas, ativando-o.

“Se você tem o processo de tectônica de placas, então você tem a estabilidade climática

de longo prazo, que é um pré-requisito para a existência da vida”, Barnes afirma.

Estrutura das placas tectônicas: há 3 tipos de limites de placas, caracterizados pelo

modo como as placas se deslocam umas relativamente às outras, aos quais estão associados

diferentes tipos de fenômenos de superfície: {1} Limites transformantes ou

conservativos – ocorrem quando as placas deslizam ou mais precisamente roçam

uma na outra, ao longo de transformantes. O movimento relativo das duas placas

pode ser direito ou esquerdo,conforme o a visão do observador colocado num dos

lados da falha. {2} Limites divergentes ou construtivos – ocorrem quando duas placas

se afastam uma da outra. {3} Limites convergentes ou destrutivos –

(também designados por margens ativas) ocorrem quando duas placas se movem uma

em direção à outra, formando uma zona de subducção (se uma das placas ergulha sob a outra)

ou uma cadeia montanhosa (se as placas simplesmente colidem e se comprimem uma contra a

outra).As forças tectônicas não podem ser tão severas que regenerem rapidamente a superfície

do planeta e destrua a vida que poderia ter se estabelecido, ele completou. O planeta deve

estar a uma distância onde a energia do campo gravitacional da estrela gera o

movimento tectônico apropriado, sem contudo gerar vulcanismos extremos que repavimenta

o planeta inteiro sem dar tempo a vida sedimentar-se.

“Acima de tudo, o efeito desse trabalho é a redução da quantidade de ambientes habitáveis

no Universo, ou pelo menos os que pensamos se efetivamente ‘ambientes propícios a

vida”, Barnes disse, “Os melhores lugares para buscarmos a habitabilidade são aqueles

onde esse novo conceito e a definição antiga (água líquida presente) coincidem.

Distribuição das placas tectônicas

 

Placas Tectônicas

Placas Tectônicas

O conceito das Placas Tectônicas é relativamente recente, e revolucionou a Ciência do século 20. Este conceito propõe que todos os terremotos, atividade vulcânica, e processos de construção de montanha são causados pelo movimento de blocos rígidos chamado placas que compõem a capa da superfície da Terra, ou litosfera (lithosphere).

Em 1912, Alfred Wegner colocou sua teoria que a crosta terrestre era segmenta em doze grandes zonas que denominou de placas tectônicas, que estão em contínua modificação, e que os continentes se haviam formado a partir de um único continente chamado Pangea.

Os movimentos de deriva foi o que deu lugar a formação dos atuais continentes que se formaram a partir do Pangea.

Pela Teoria das Placas Tectônicas, a superfície da Terra está composta de uma dúzia de grandes placas e outras várias de menor tamanho.

Encontro de duas placas tectônicas
O encontro de duas placas tectônicas

Várias razões levaram a formação do conceito das placas tectônicas e da deriva dos continentes:

• No alargamento dos mares, quando o magma esfria e se solidifica no solo submarino, os minerais magnéticos do material novo se solidificam de acordo com a polaridade do campo magnético da Terra na ocasião de seu resfriamento.

• Quando o campo magnético da Terra reverte sua polaridade, o novo magma se solidifica adquirindo a polaridade inversa.

• Assim a crosta oceânica possui o registro da própria formação, com a primeira mudança de polaridade registrada próximo ao limite entre as placas, onde a lava atinge a superfície e as mais antigas, próximas dos margens continentais, formadas quando o oceano era jovem em torno de 180 a 200 milhões de anos.

• Isso demonstra que os continentes devem ter se movido em direções opostas abrindo espaço para o oceano desde a Era Jurássica.

• Outra confirmação do conceito veio do estudo da distribuição de estruturas geológicas que passam de um continente para outro.

• Geologistas da Universidade de Cambridge usaram o computador para colocar todos os continentes e ilhas da Terra juntos como num quebra-cabeças, considerando contornos submarinos. O resultado foi impressionante, apresentando muito poucos buracos e sobreposições.

• Comparando a estrutura e composição das rochas e solo dos continentes que o modelo indica terem sido um só, confirmando que o modelo é bem próximo ao correto.

• Finalmente o estudo da fauna marinha e flora das diferentes áreas durante os anos também apresenta provas do movimento dos continentes.


Os modelos de Interação entre as Placas Tectônicas são quatro:

Subducção – ocorre onde duas placas de espessura semelhante entram em contato entre si.

Deslizamento – se produz quando duas placas oceânicas entram em contato, ou também uma placa continental e uma oceânica.

Extrusão – este fenômeno ocorre quando se juntam duas delgadas placas tectônicas que deslizam em direções opostas, como é o caso do contacto de duas placas do fundo oceânico.

Acrecencia – acontecem quando há um leve impacto entre uma placa oceânica e uma continental.

McAlester associa os movimentos das placas com a energia calorífica concentrada abaixo da litosfera.

Rikitake indica que o esquema general de desarranjo das placas, está relacionado com os movimentos de convecção das camadas inferiores, as quais estão em estado viscoso devido ao calor.

Nas zonas de extrusão aparece uma ”nova crosta”, enquanto nas zonas de subducção as placas que penetram por baixo se fundem, por efeito do calor liberado na interação entre as placas baixas sob condições de elevada pressão, dando lugar ao magma. O que explicaria a freqüência de vulcões ativos situados nestas zonas de subducção.


Os limites entre as placas são de três tipos:

• Onde elas se afastam, no meio do oceano, nova crosta se forma com o material expelido do interior da Terra;

• Onde uma placa avança para baixo de outra, parte da placa é consumida pela alta temperatura das camadas inferiores;

• Onde as placas se movem em direções opostas, causando falhas.

Acredita-se que os atuais oceanos da Terra foram formados pela geração de nova crosta entre placas que se afastaram; e que a convergência de placas deu origem a cadeias de montanhas.


Os oceanos da Terra encontram-se em diferentes estágios de formação:

• O Oceano Pacífico é antigo e já está diminuindo em ambos os lados, o que poderá resultar na colisão da Ásia com as Américas.

• O Oceano Índico está crescendo no oeste e diminuindo no leste.

• O Atlântico encontra-se ainda em expansão em ambos os lados.

• O Mar Vermelho é o embrião de um futuro oceano.

Os Alpes originaram-se da colisão da placa da África com a da Europa. Há restos de crosta oceânica ali, indicando que havia um oceano onde agora há uma cadeia de montanhas. O mesmo acontece na região dos Himalaias, causado pela colisão das placas da Índia e da Ásia.

Os terremotos ocorrem com bastante freqüência nos limites das placas tectônicas. Áreas como o lado oeste da América do Sul estão sobre área de compressão de placas. O lado oeste da África, por exemplo, está sobre o centro de uma placa e os movimentos tectônicos não se manifestam.

Gene “Homer Simpson” deixa rato mais burro


Cientistas descobriram um gene que faz com que ratos fiquem mais inteligentes quando está desativado. Apelidado de “gene Homer Simpson”, ele atua em uma parte do cérebro que regula o modo como os animais aprendem e formam novas memórias. O gene GS14 também está presente nos homens.

Os pesquisadores da Escola de Medicina Emory, nos EUA, afirmam que a eliminação do gene em camundongos fez com que eles ficassem mais hábeis em labirintos de navegação e em lembrar objetos. Os resultados foram publicados esta semana no site da Proceedings of National Academy of Science.

John Hepler, professor de farmacologia da Universidade disse: “A grande questão é por que nós, ou os ratos, temos um gene que nos faz menos inteligente – um gene de Homer Simpson?

“Eu acredito que não estamos vendo a imagem completa. O RGS14 pode ser parte do controle de uma parte do cérebro que, quando ausente ou deficiente, envia sinais importantes ao cérebro sobre aprendizagem e memória fora de equilíbrio. ”

Os cientistas descobriram que a área do hipocampo do cérebro está envolvido no fortalecimento das conexões no cérebro que se formam quando uma nova memória é criada.

Os pesquisadores descobriram que em ratos com o gene RGS14 desligado, a região CA2, que se mostrou resistente à mudança, torna-se capaz de responder à estimulação elétrica e os neurônios tinham ligações fortes.

O gene alterado para reconhecer objetos também foi reforçado, em comparação com camundongos normais. Eles também aprenderam mais rapidamente a navegar por um labirinto de água para uma plataforma de escape por meio de lembranças de pistas visuais.

A falta do gene RGS14 não parece ferir os ratos alterados, disseram os pesquisadores.O cientista diz que o ‘sonho’ é elaborar uma maneira de desligar o gene, e melhorar o poder do cérebro.

Nova enzima pode levar a biocombustível mais barato

Energia alternativa:carapaças de insetos e marisco

Nova enzima pode ajudar a biodegradar de forma semelhante à quitina e celulose.

Nova enzima pode ajudar a biodegradar de forma semelhante à quitina e celulose.

Depois da biomassa, do etanol edo metano, uma nova enzima pode levar agora a biocombustível mais barato. No armazenamento de resíduos, até restos de cascas de camarão podem servir como matérias-primas para biocombustíveis mais baratos – graças a uma nova enzima que manipula biomassa mais rapidamente. Poderá mesmo reduzir a prática actual de usar plantas importantes para o consumo na produção de combustível. Uma equipa de investigadores noruegueses tem o crédito por estes promissores resultados recentemente publicados na Science .O etanol e o metano são fontes de energia alternativas que podem ser produzidas através da decomposição de biomassa rica em carbo-hidratos, seja de origem marinha ou terrestre. As possibilidades incluem determinados moluscos, dotados de quitina (polímero atóxico, biodegradável, biocompatível e produzido para fontes naturais renováveis) na sua carapaça, madeira e restos, desde que contenham celulose.

Contudo, encontrar uma forma de converter biomassa rica em quitina ou celulose em biocombustível não tem sido fácil, ou seja, a maior parte da produção deriva de plantas usadas como alimento, como cana-de-açúcar, milho e sementes de colza e que poderiam servir as pessoas.

“Em teoria, parece fácil converter carbo-hidratos em celulose, por exemplo, pequenas moléculas de açúcar que nutrem microrganismos que se tornam em metano e etanol. Mas na prática, é um desafio”, sustentou Gustav Vaaje-Kolstad, investigador da Universidade Norueguesa de Ciências da Vida (UMB) e um dos sete autores do artigo.

A parte complicada é o facto de os carbo-hidratos de ambos os polímeros, quitina e celulose, serem formas densas e elásticas. A função biológica destes compostos é exactamente proporcionar ao organismo uma capacidade física dura e durável – diminuindo o índice de quebra das enzimas cuja função é decompor estes tipos de materiais.

Restos de cascas de camarão podem servir como matéria-prima

Restos de cascas de camarão podem servir como matéria-prima

Avanço há muito esperado

O artigo publicado descreve como é que esta “nova enzima” (descrita pelos autores como oxidohydrolases) ajuda a biodegradar polímeros de carbo-hidrato aparentemente insolúveis em celulose e quitina.

A constituição e estrutura da enzima é a chave para a solução. Para fazerem o seu trabalho, as enzimas primeiro devem ser projectadas e ligadas firmemente a cadeias de glicose cristalina e evitar que se rompam e permitir que dividam os açúcares repetidamente sem que se perca. A Oxidohydrolases pode produzir biocombustível de forma mais eficiente e barata.

Servem ainda para reduzir a prática controversa de usar plantas comestíveis para produzir biocombustível. A produção em larga escala de forma sustentável exigirá materiais que estão mais disponíveis – por isso, cientistas, políticos e ecologistas procuraram durante algum tempo um método eficiente para utilizar recursos biológicos menos-valiosos.

A descoberta dos investigadores noruegueses poderá representar um avanço já muito esperado e a equipa da UMB já solicitou uma patente e estão em conversações com o produtor internacional de enzimas – Novozymes.

As abelhas desaparecidas nos E.U.A.

As abelhas desaparecidas nos E.U.A.


Investigadores explicam nova patologia em estudo publicado na Plos One

Uma nova patologia – CCD (colony colapse disorder) – tem assolado colónias de abelhas polinizadoras nos Estados Unidos. Os sintomas são característicos e os insectos que recolhem néctar e pólen das flores não regressam e são poucas as que aparecem mortas. O CCD continua um mistério, mas um estudo agora publicado na Plos One avança que o fenómeno poderá estar associado a um vírus e um cogumelo.

Já foram disponibilizados importantes financiamentos aos investigadores para o estudo do sucedido. A equipa de Jeremy Bromenschek, um cientista que esteve longamente ligado ao exército norte-americano para ensinar abelhas a detectar explosivos, está a recolher e a analisar proteínas presentes no corpo dos polinizadores mortos com CCD, com a ajuda de um espectrómetro de massa.
Posteriormente, são estudados micro-organismos, aos quais os elementos pertencem, e comparados com diferentes vírus e bactérias de cogumelos inseridos na enorme base de dados do exército reportando características genéticas. A busca funciona de forma idêntica ao Google, segundo explicaram os investigadores que conseguiram identificar mais de três mil péptidos (compostos orgânicos constituídos por dois ou mais aminoácidos) de espécies diferentes de micro-organismos.

A partir daí, a equipa centrou-se apenas nos patogénicos das abelhas, eliminando todos aqueles que não se encontravam em amostra. Detectaram dois suspeitos: um vírus da família Iridoviridae e um fungo microscópico unicelular (Nosema ceranae). Este último já tinha sido apontado como um dos principais patogénicos das colónias sucumbidas na Europa.

Entretanto, os investigadores contaminaram um grupo de abelhas, em laboratório, com ambas as substâncias e constaram uma taxa de mortalidade de cem por cento. A equipa chegou à conclusão que a associação do cogumelo e do vírus está na origem do CCD, mas sublinham que esta não é a causa da morte de um terço das colónias nos EUA e que um novo pesticida poderá ter despoletado a falta de imunidade da comunidade.

imagens de corais

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Aids: descoberto anticorpo que anula 91% o vírus causador da aids

Cientistas do governo norte-americano descobriram um anticorpo capaz de neutralizar 91% das cepas do vírus HIV, causador da aids, informa o The Wall Street Journal. A porcentagem de cepas neutralizadas é muito maior do que a de qualquer outro anticorpo conhecido. A descoberta é considerada um avanço rumo ao desenvolvimento de uma vacina para a síndrome da imunodeficiência adquirida.

Os cientistas norte-americanos descobriram um total de três poderosos anticorpos. Ao analisaram em mais detalhes aquele que foi percebido como o mais forte dos três, os cientistas puderam identificar com exatidão em que parte do vírus o anticorpo age e de que forma ele ataca. A descoberta vem à tona dez dias antes da abertura da Conferência Internacional de Aids, em Viena.

Segundo dois estudos publicados nesta quinta-feira na edição online da revista especializada Science, um dos anticorpos recém-descobertos ataca um braço do vírus pelo qual ele se conecta às células que infecta. Como esse braço precisa se conectar a uma molécula específica na superfície da célula, esta é uma das poucas partes do HIV que não costuma apresentar muitas mutações.

Os anticorpos foram descobertos nas células de um homossexual afro-americano de 60 anos de idade, conhecido na literatura científica como Doador 45. Os anticorpos foram produzidos naturalmente pelo corpo do paciente. Os pesquisadores analisaram 25 milhões de células do Doador 45 até descobrirem 12 responsáveis pela produção dos anticorpos.

A questão primordial agora para os cientistas é o desenvolvimento de uma vacina ou de algum outro método que capacite o corpo de qualquer ser humano a produzir esses anticorpos.

Este esforço “exigirá trabalho”, observou Gary Nabel, diretor do Centro de Pesquisa de Vacinas do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas e um dos líderes da pesquisa que levou à descoberta. “Nós permaneceremos neste estágio por algum tempo” antes que seja possível ver algum benefício clínico do avanço científico, declarou.

No fim de 2008, o número de portadores do vírus HIV no mundo era de aproximadamente 33 milhões de pessoas. Segundo uma estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU), 2,7 milhões de pessoas contraíram o vírus naquele ano.

A produção de uma vacina é considerada pelos cientistas o “Santo Graal” das pesquisas com vistas à cura da aids. Outras vacinas capazes de ativar a capacidade de um organismo produzir anticorpos foram responsáveis pela diminuição de casos e até mesmo da erradicação da varíola, da poliomielite e de outras temidas doenças virais.

Vacina

No ano passado, depois de uma série de testes na Tailândia, foram anunciados os resultados da primeira vacina contra a aids a mostrar alguma eficácia. A vacina em questão, no entanto, reduzia as chances de infecção em apenas 30%, o que levou a controvérsias com relação à importância estatística da descoberta. A vacina não foi projetada para estimular a produção de novos anticorpos.

Wayne Koff, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Iniciativa Internacional por uma Vacina para a Aids, qualificou a nova descoberta como “o renascimento” da busca para uma vacina contra o HIV. A iniciativa dirigida por Koff não tem fins lucrativos.

Anticorpos totalmente ineficazes ou capazes de desabilitar somente uma ou duas cepas do HIV são relativamente comuns. Até o ano passado eram conhecidos apenas uns poucos “anticorpos amplamente neutralizadores”, capazes de desabilitar variadas cepas de HIV. Nenhum desses anticorpos, no entanto, neutralizava mais do que 40% das cepas do vírus.

Ainda no ano passado, porém, graças a novos e mais eficazes métodos de detecção, pelo menos meia dúzia de “anticorpos amplamente neutralizadores”, inclusive os três pesquisados pelos norte-americanos, foram identificados em publicações especializadas.

A maior parte dos novos anticorpos também é mais potente, capazes de reduzir as concentrações de HIV a níveis bem inferiores em comparação com outros anticorpos conhecidos.

Dennis Burton, do Instituto Scripps, liderou uma equipe de cientistas que descobriu dois “anticorpos amplamente neutralizadores” no ano passado. Segundo ele, sua equipe descobriu inclusive alguns anticorpos ainda não relatados em pesquisas. Constatou-se que esses novos anticorpos atacam diferentes pontos do vírus, aumentando a esperança de que eles sejam capazes de operar em sinergia.

Numa pesquisa ainda não publicada, John Mascola, vice-diretor do Centro de Pesquisa de Vacinas e um dos autores do estudo divulgado hoje, demonstrou que um anticorpo descoberto pela equipe de Burton neutralizava praticamente todas as cepas resistentes ao mais fortes dos novos anticorpos descobertos, chamado VRC01, e vice-versa. Apenas uma de 95 cepas testadas mostrou-se resistente aos dois anticorpos. Mascola é um dos coautores dos estudos divulgados hoje. As informações são da Dow Jones.

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Teste mental: Qual hemisfério do cérebro vc mais usa?

Deixe um comentário e escreva para qual lado se moveu a figura. O movimento determina   o lado cerebral que estamos usando. O divertido é vc treinar e conseguir mudar a direção  do movimento. Bom exercício!!!!

Mutação do vírus da AIDS depende da genêtica predominante de cada local.

As mutações do vírus da aids dependem da genética dominante de cada local do planeta, segundo um estudo internacional que contou com a participação de 2.800 pessoas infectadas pelo HIV.

Atualmente, as mutações do vírus são um dos principais obstáculos enfrentados pelos cientistas ao elaborar vacinas contra a aids, e o estudo revelou como o HIV escapa do sistema imunológico de forma diferente através de distintas mutações, conforme a genética predominante em cada região do planeta.

Os cientistas responsáveis pela pesquisa informaram que a descoberta fará com que “possivelmente” seja necessário desenvolver diferentes vacinas adaptadas a cada região, devido às diferenças genéticas dos diversos grupos de população.

No trabalho, um grupo internacional de 40 especialistas cruzou os dados obtidos após investigar mais de 2.800 pessoas afetadas pelo HIV, procedentes de 9 regiões dos 5 continentes, para averiguar os principais fatores da diversidade do vírus.

Embora não tenham sido esclarecidos os motivos pelos quais o vírus afeta de forma tão desigual segundo cada ponto do planeta, foi possível deduzir que este fato repercutirá na criação da vacina.

O estudo destaca que era necessário investigar quais partes do vírus são “atacadas” pelas células T – que seriam responsáveis pelo controle parcial da propagação do HIV -, e quais delas podem resistir a um ataque por mutações rápidas.

A investigação permitirá elaborar vacinas que potencializem a resposta imune às partes do HIV que nunca poderão resistir a este ataque.

A resposta ao vírus é realizada por vários genes (os HLA), e o estudo demonstrou que as diferenças entre os HIV em nível global são causadas, em grande medida, pela evolução dos vírus segundo o perfil genético local predominante.

Concretamente, nas zonas onde eram mais frequentes determinados genes HLA, o vírus tinha modificado algumas de suas proteínas para escapar do sistema imune das pessoas infectadas e ser “invisível” às células T.

O estudo foi publicado  na versão digital da revista “Nature”.

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Açúcar pode causar efeito semelhante ao da cocaína no cérebro

O açúcar pode causar efeito no cérebro semelhante ao da cocaína, segundo estudos recentes realizados nos Estados Unidos. Atualmente, há evidências convincentes de que os alimentos ricos em gordura, açúcar e sal –como a maioria de junk food– podem alterar a química do cérebro, da mesma forma como drogas altamente viciantes, como cocaína e heroína.  A ideia, considerada marginal há apenas cinco anos, está rapidamente se tornando uma visão comum entre pesquisadores em razão de novos estudos. Apesar disso, os mecanismos biológicos que levam ao vício em junk food ainda não foram revelados.  Alguns cientistas dizem que há dados suficientes para justificar a regulação governamental do setor de fast food e as advertências de saúde pública sobre os produtos que têm níveis perigosos de açúcar e gordura. Um advogado de campanha afirmou que pode até haver provas suficientes para organizar uma luta legal contra a indústria do fast food por vender alimentos sabidamente prejudiciais à saúde, ecoando as ações judiciais contra a indústria do tabaco nos anos 1980 e 1990.  “Temos que educar as pessoas sobre como seus cérebros são hipnotizados por gordura, açúcar e sal”, disse David Kessler, ex-comissário da FDA (agência reguladora americana de alimentos e medicamentos) e agora diretor do Centro para Ciência no Interesse Público, com sede em Washington DC. Mas será que os doces podem ser tão prejudiciais quanto vício em drogas?  Antes de haver qualquer evidência científica sobre isso, foi a indústria de perda de peso que introduziu a ideia ao público. Por exemplo, no livro “Lick the Sugar Habit”, publicado em 1988, a autora Nancy Appleton, autodeclarada viciada em açúcar, ofereceu uma lista de verificação para determinar se os leitores também eram viciados em açúcar. Desde então, o conceito tornou-se banal.  Em 2001, fascinado pelo fenômeno cultural emergente, os neurocientistas Nicole Avena, agora na Universidade da Flórida, em Gainesville, e Bartley Hoebel, da Universidade de Princeton, começaram a explorar a ideia de se ter uma base biológica. Eles começaram a procurar sinais de vício em animais que eram alimentados com junk food.  VÍCIO EM AÇÚCAR  O açúcar é um ingrediente chave na maioria de junk food, por isso eles ofereceram um xarope da substância a ratos, de concentração similar ao do açúcar presente em um refrigerante comum, por cerca de 12 horas por dia. Ao mesmo tempo, outros ratos eram alimentados com água e comida normal.  Depois de apenas um mês nessa dieta, os ratos desenvolveram mudanças de comportamento no cérebro, identificadas por Avena e Hoebel como idênticas às dos animais viciados em morfina. Eles ainda mostraram um comportamento ansioso quando a calda foi removida.  Os pesquisadores notaram que os cérebros dos ratos liberavam o neurotransmissor dopamina cada vez que tomavam a solução de açúcar, mesmo depois de terem bebido por semanas.  A dopamina conduz a busca do prazer –seja comida, drogas ou sexo. É um produto químico do cérebro vital para a aprendizagem, memória e tomada de decisão. “Eu esperava que ela fosse liberada quando eles comessem um alimento novo”, afirma Avena, “não com o que eles já estavam habituados. Essa é uma das marcas da dependência de drogas.  A evidência encontrada foi a primeira concreta de uma base biológica para a dependência do açúcar que inspirou uma série de estudos com animais.  Os resultados estão entre as novidades mais interessantes em pesquisas de obesidade dos últimos 20 anos, de acordo com Mark Gold, autoridade internacional em estudos sobre alcoolismo e chefe do departamento de psiquiatria da Univercidade de Medicina da Flórida.  Desde o estudo de Avena e Hoebel, dezenas de outras pesquisas em animais confirmaram os resultados. Mas foram os recentes estudos em humanos os responsáveis pelas evidências em favor da rotulagem de junk food como um vício.  CÉREBRO VICIADOS  O vício é comumente descrito como um entorpecente dos circuitos de recompensa desencadeado pelo uso excessivo de alguma droga. Isto é exatamente o que acontece no cérebro de indivíduos obesos, segundo Gene-Jack Wang, presidente do departamento médico do US Department of Energy’s Brookhaven National Laboratory, em Upton, Nova York. Em outro estudo publicado em 2001 no periódico “The Lancet”, ele descobriu uma deficiência de dopamina no estriado do cérebro de indivíduos obesos que era praticamente idêntico ao dos dependentes de drogas.

Ciclo de vida de uma águia, para refletirmos!

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Ansiedade e incerteza: fatores que podem determinar o extremismo e fanatismo religioso, 9 anos do 11 de setembro, torres gêmeas.

Salve o planeta – se mate-

Um instituto britânico de psicologia está descobrindo, através de testes, que o ser humano tende a ficar mais idealista e radical, em suas convicções religiosas, nos momentos de ansiedade e incerteza.

Para tirar conclusões concretas, os pesquisadores tiveram que forjar situações de aflição ou inquietação, e aí então, com cada participante do estudo mostrando sinais de ansiedade, aplicar as perguntas a respeito.

Mais de 600 voluntários foram envolvidos no estudo. Em um dos testes, os participantes foram incitados, em um questionário verbal, a ponderar sobre dilemas pessoais que os afligiam, e depois, em perguntas sobre objetivo de vida, demonstraram ser mais idealistas do que aqueles que não foram levados à ansiedade.

Outro teste foi feito de maneira a deixar o voluntário lutando às voltas com um problema matemático. Quando a pessoa já estava na neurose e perto de desistir, relatava maior tendência a tomar medidas radicais em prol de sua religião, quando perguntados. Em outro, após serem levados a pensar sobre dificuldades em seus relacionamentos pessoais, também referiram as mesmas tendências.

A tendência a medidas religiosas extremadas (tais como se envolver em uma guerra pela fé, o que também foi relatado) foi mais comum em pessoas com o seguinte perfil psicológico: personalidade forte, em que se destacam a auto-estima e preferência a agir ao invés de ponderar, mas ao mesmo tempo vulnerabilidade à ansiedade. Algo como “pavio curto”.

Os pesquisadores afirmam que, embora tivessem que forçar situações de ansiedade para poder mensurar os resultados, essas situações acontecem dentro de um contexto. Geralmente, quando provoca medidas extremadas de fé, a ansiedade surgiu de alguma ameaça pessoal, que torna o indivíduo paranoico e mais exposto a fatores psicológicos externos.

Fonte: [Science Daily]

QUEIMA DA BÍBLIA E DO ALCORÃO

Como amante da biologia acho perigoso algum extremista achar que as bactérias e fungos destroem os livros sagrados por radicalismo e começarem a perseguição para exterminá-los.

Genoma, MicroRNA ou Mirnas e interação com o ambiente.


“Imagine o material genético existente no organismo como um computador. O genoma é o hardware. Para que a máquina funcione, é
preciso ter software. Os mecanismos epigenéticos são o software. Eles produzem resultados distintos rodando sobre um mesmo hardware, ou seja, o genoma herdado dos pais”, explicou Jirtle à Focus.

Até há pouco tempo, acreditava-se que as alterações epigenéticas ocorriam apenas na fase de desenvolvimento fetal.

Enquanto o embrião se forma, a acção dos genes pode ser modificada pelos nutrientes que lhe chegam pelo cordão umbilical. É por isso que se aconselha às mães a ingestão de ácido fólico, uma das variantes da vitamina B. O consumo dessa substância, nos três primeiros meses de gravidez, pode desligar genes relacionados às malformações congénitas.

Agora, sabe-se que as mudanças no genoma acontecem ao longo da vida. A maior prova diss está no estudo feito com gêmeos univitelinos. Idênticos, eles possuem o mesmo código genético. No entanto, os genomas de ambos tomam-se diferentes com o decorrer dos anos, o que comprova a ação do ambiente no código genético. O estudo mais significativo sobre a influência da epigenética em gêmeos foi feito pelo Centro Nacional de Investigações Oncológicas em Espanha.

Os geneticistas avaliaram 40 pares de gêmeos univitelinos, com idade entre três e 74 anos. Os pares de gémeos mais jovens, e também aqueles que tinham o mesmo estilo de vida, possuíam genomas muito semelhantes. Em pares de gêmeos mais velhos, principalmente aqueles com hábitos distintos, os cientistas encontraram diversas diferenças nos padrões genéticos. “É impressionante como uma pequena diferença na vivência ou mesmo na dieta pode fazer um dos gêmeos desenvolver um cancro e o outro não”, disse à Focus o geneticista Moshe Szyf, da Universidade McGill, no Canadá.

Teste de Q.I. : método teste de Raven

Excelente teste de Q.I. ( teste de Raven) na página de Galeno Alvarenga, médico e filósofo.

http://galenoalvarenga.com.br/testes-questionarios-psicologicos/teste-de-q-i-teste-de-raven

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Neurotransmissores, pequena introdução.

Um ser humano pode sentir, pensar, aprender e criar, porque o seu programa biológico assim o dotou, conjuntamente com a capacidade para sofrer alterações programadas conforme interações com o meio ambiente. Sabemos, às vezes mais claramente, outras vezes nem tanto, se estamos excitados, famintos, felizes ou raivosos, em alguma extensão. Com frequência, não damos ouvidos para essas importantes informações fornecedoras de pistas para sabermos “qual caminho devemos tomar”, como perguntou Alice ao gato.

Os neurotransmissores têm um importante papel nesses processos informacionais do organismo. Os sistemas, estruturais e químicos, que integram as emoções, por via nervosa ou sanguínea, funcionam continuadamente no nosso organismo e no de outros animais. Já foram identificados mais de uma centena de neurotransmissores, alguns já conhecidos do público: acetilcolina, serotonina, noradrenalina, dopamina, adrenalina e diversos outros.

Alguns neurotransmissores disparam o neurônio recebedor para aceitar o sinal e outros bloqueiam (impedem) este de receber o estímulo químico, por isso eles estão divididos em neurotransmissores excitadores e inibidores.

Os neurotransmissores são produzidos naturalmente em nosso organismo. A maior ou menor produção dos neurotransmissores depende de situações sociais específicas, como, por exemplo, a submissão, que leva a pessoa a produzir e liberar menos serotonina que a dominação. Além do fator de relacionamento social, diversas substâncias, algumas “naturais” e aceitas socialmente, como a cafeína, outras usadas como medicamentos receitados por médicos e outras, ainda, substâncias combatidas (drogas como cocaína, anfetamina, nicotina, etc.), ativam a liberação de determinados neurotransmissores em suas sinapses ou bloqueiam outras (álcool, calmantes , anticolesterol). O equilíbrio dessa química irá influenciar o cérebro e, consequentemente, o comportamento da pessoa; a diminuição de serotonina aumenta a agressividade; a endorfina liberada produz uma sensação de prazer e de paz; os benzodiazepínicos (sedativos, soníferos) produzem a calma e ou a indiferença; o café (cafeína), ao contrário, excita e produz ansiedade. Mas isso é um simples exemplo da ação dos neurotransmissores ou neuromoduladores.

Regeneração de neurônios, neurociência e os caminhos da comunicação celula mãe, regeneração acidentes, velhice, etc…