Quer emagrecer? chá vermelho, um chá interessante!

O chá vermelho também é conhecido como: o devorador de gorduras. É uma variedade de chá verde que adquire determinadas características após ser fermentado. O processo de maturação demora cerca de 60 anos.

Os benefícios do Chá Vermelho

* Acelera o metabolismo do fígado;
* Favorece a redução do colesterol;
* Depurativo;
* Desintoxicante, usado em tratamentos adelgaçantes e de beleza;
* Antidepressivo;
* Facilita a digestão.

Contra indicações:

Gestantes, pessoas com gastrite e com arrítimia cardíaca não devem consumí-lo.

Dicas:

O ideal é tomar, no mínimo, quatro xícaras ao longo do dia. Evite o chá à noite. Por ser rico em cafeína, pode atrapalhar o sono.

Importante: Não confunda o chá vermelho, também conhecido como Pu-erh, co o chá vermelho da África do Sul, extraído de uma planta de família das leguminosas.

É encontrado em lojas de produtos naturais.

Estudo diz que sentimos atração por pessoas parecidas conosco ou com nossos pais

  • Em um dos testes, as pessoas escolheram como mais atraentes os rostos parecidos com os seusEm um dos testes, as pessoas escolheram como mais atraentes os rostos parecidos com os seus

Estudo americano sugere que as pessoas tendem a sentir atração sexual por quem se parece com elas próprias, ou com seus pais, embora ninguém queira admitir a realidade.

A conclusão, feita a partir de três experiências conduzidas pelo psicólogo Chris Fraley, da Universidade de Illinois, foi publicada no periódico “Personality and Social Psychology Bulletin”.

No primeiro teste, os voluntários tinham que olhar fotos de pessoas estranhas e dar notas mais altas para as que julgavam mais atraentes. Antes de mostrar os rostos, metade do grupo era exposta muito rapidamente à imagem do pai, no caso das mulheres, ou da mãe, no caso dos homens. Os participantes tendiam a dar notas melhores às faces apresentadas imediatamente após a imagem subliminar do pai ou da mãe.

No segundo experimento, os participantes tinham que  avaliar a capacidade de atração sexual de outro conjunto de faces, compostas a partir de dois rostos diferentes. Para metade do grupo, a composição incluía o rosto do próprio voluntário. O resultado? As pessoas tendiam a escolher como mais atraentes os rostos que incluíam sua própria imagem.

No terceiro teste, os participantes eram informados de que o rosto tinha sido construído a partir da própria imagem, quando na verdade não tinha. Os voluntários, nesse caso, diziam que as faces supostamente formadas com a própria foto eram as menos atraentes.

Segundo o pesquisador, os resultados comprovam as teorias de Sigmund Freud sobre o tabu do incesto, imposto pela sociedade para inibir nossos instintos primitivos. Já os seguidores da psicologia evolucionista teriam menos razão ao defender que as pessoas têm uma aversão sexual aos pais porque seres geneticamente diferentes tendem a ter descendentes mais saudáveis.

No entanto, o pesquisador esclarece que os resultados podem indicar apenas que nosso cérebro tende a “gostar” daquilo que lhe parece mais familiar. Fraley afirma que mais pesquisas devem ser feitas.

De qualquer forma, o estudo ajuda a explicar (embora não justifique) casos de incestos como a da americana Aimee L. Sword, condenada por ter tido relações sexuais com o filho biológico encontrado no Facebook.

Bactérias de rio espanhol podem viver em Marte

Investigação acredita que, caso se prove a existência de água, há condições para reprodução

Rio Tinto, rico em metais e pobre em oxigénio, despertou a curiosidade da NASA
Rio Tinto, rico em metais e pobre em oxigénio, despertou a curiosidade da NASA

Uma investigação, publicada no Icarus, do Centro de Astrobiologia de Madrid, que colabora com a NASA, demonstrou que as bactérias que vivem no Rio Tinto, em Huelva, no sudoeste espanhol,são capazes de viver em Marte.

“Não esperávamos que sobrevivesse nem uma”, afirma Felipe Gómez, que liderou a investigação. “Os resultados mostram que a vida em Marte é mais viável do que se pensava”, realça.

As margens do Rio Tinto são um dos lugares na Terra mais parecidos com Marte. Os investigadores recolheram do solo bactérias quimiolitotróficas que se alimentam da oxidação dos minerais e, até agora, acreditava-se que eram incapazes de sobreviver fora do seu ambiente.

A equipa de Gómez introduzir as bactérias nuns cilindros da altura de uma pessoa. Dentro desses tubos simulou Marte: baixou a pressão a sete milibares, aumentou a radiação ultravioleta e desceu a temperatura até aos -120º. “Dependendo do lugar e da época do ano, a temperatura em Marte oscila entre os – 170º e os 25º”, comenta Gómez. “Queríamos testar quase a pior das situações para observar se seriam ou não capazes de resistir”, acrescenta.

Cobriu-se cada população com um capa fina mineral de dois milímetros e outra de cinco e mantiveram-nas fechadas por 24 horas. “A estas condições, o volume de radiação que recebem equivale a vários dias marcianos”, explica o investigador. Nas populações mais fortes, até 50 por cento das bactérias sobreviveriam um dia em Marte.

Pode existir vida em Marte?

Com isto, levanta-se a questão: Será possível reproduzir estas bactérias ou outras semelhantes para que haja uma forma de vida contínua?

Tudo depende se, como já confirmaram vários estudos, exista água na superfície do planeta vermelho.

“Se houver água, poderia haver reprodução”, afirma Gómez.

Este trabalho é parte dos preparativos do Mars Science Laboratory da NASA.

Em 2011, uma sonda vai levar até Marte o veículo de exploração Curiosity, com o objectivo de procurar vida em todo o planeta.

Teste sanguíneo para diagnosticar depressões

Teste sanguíneo permite medir o nível de proteínas no plasma
Teste sanguíneo permite medir o nível de proteínas no plasma

Uma equipe de investigadores holandeses descobriu uma série de marcadores sanguíneos que poderão servir para a criação de um novo teste que permita diagnosticar depressões – com apenas uma análise de sangue. Até agora, tem sido possível reconhecer um grande número de patologias via teste sanguíneo que são igualmente utilizados para vigiar e orientar tratamentos. A psiquiatria ainda não tinha enveredado por este caminho, mas a situação poderá mudar tendo em conta que este teste genético, com as suas variações genómicas, permite medir o nível de proteínas no plasma e deduzir a atividade dos genes.

Usando esta abordagem, os cientistas da Universidade de Amesterdão, analisaram o perfil das expressões genéticas de indivíduos sãos e de pacientes com depressões maiores. Encontraram uma série de sete genes capazes de distinguir quais são os pacientes doentes e os não-depressivos.

Este é o primeiro passo para chegar a uma nova ferramenta de diagnóstico molecular para a depressão, segundo explica a autora do estudo, Sabine Spijker, na revista Biological Psychiatry. A psiquiatria recorre a questionários específicos para diagnóstico de perturbações mentais e embora seja imparcial, tem sido considerado precioso para lidar com pacientes silenciosos.
Contudo, os cientistas avançam que ainda é muito cedo para ter a certeza de que o perfil de expressão genética possa conduzir a testes de diagnóstico ou prognósticos para a depressão.

Fonte: Ciência Hoje Portugal

Excrementos de cachalote eliminam toneladas de CO2

Cientista acredita que resultado do estudo mostra a necessidade de proibir a caça dos cetáceos

Cachalotes podem atingir 20 metros de comprimento
Cachalotes podem atingir 20 metros de comprimento

Os excrementos dos cachalotes contribuem anualmente para a eliminação de 400 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2), segundo um estudo australiano, que desmistifica a suspeita de que estes mamíferos aumentavam a quantidade de gás através da sua respiração.

Em comunicado, a autora do estudo, Trish Lavery, da Universidade de Flinders, explicou que os cachalotes defecam ferro, o que estimula o crescimento do fitoplâncton e da sua capacidade para armazenar o CO2, o principal responsável pelo aquecimento global.
Quando o fitoplâncton morre, o gás desloca-se para o fundo do mar, um processo que elimina milhares de toneladas de dióxido de carbono.
O número de cachalotes perdido nos últimos anos equivale a que fiquem por eliminar perto de dois milhões de toneladas anualmente de CO2, calcula a investigadora australiana.

Esta investigação, publicada na Proceedings of the Royal Society, Biological Sciences, prova a complexa interacção natural entre os ecossistemas marítimos e terrestres e demonstra a necessidade de proibir a caça de cetáceos, argumentou Trish Lavery.

Sumo de romã reduz doenças cardiovasculares e hipertensão

Capacidade antioxidante da bebida é maior
do que a do vinho tinto e do chá verde

Antioxidantes do sumo travam radicais livres
Antioxidantes do sumo travam radicais livres

Estudantes do departamento de Zoologia da Universidade de Baroda, na Índia analisaram os efeitos do sumo de romã e chegaram à conclusão que esta bebida reduz as doenças cardiovasculares e a hipertensão.

O estudo, publicado na edição de Junho da revista Cardiovascular Toxicology, foi desenvolvido por Jadeja Ravirajsinh, professor associado do departamento de Zoologia.

O estudo realizado em ratos enfatiza a propriedade medicinal do sumo de romã em vez da semente. Até agora o efeito benéfico desta fruta estava apenas estudado nas sementes, mas esta investigação provou que o sumo é uma fonte rica em antioxidantes com efeito protector cardiovascular.

O estudo demonstrou que o consumo diário do sumo de romã tem um efeito significativo sobre o stress oxidativo cardíaco, pois os antioxidantes do sumo travam os radicais livres, reduzindo o risco de doenças coronárias.

Capacidade antioxidante

Ravirajsinh explica que “o sumo de romã contém a mais alta capacidade antioxidante, quase três vezes mais que o vinho tinto e o chá verde”.

Segundo o estudo, o consumo regular do sumo registou entre 40 a 50 por cento de redução dos níveis de plasma dos marcadores de risco cardíaco.

A romã é composta por 80 por cento de água e 17 por cento de açúcares, destacando-se a sua elevada composição em substâncias polifenóis, que além de protegerem a planta e dar-lhe cor a aroma, são convertidas pela flora intestinal em outras mais simples, como as punicalaginas (com actividade anti-bacteriana e que previnem o stress oxidativo) e as antocianinas (que fortalecem e conservam o colagénio e melhoram a micro circulação).

Fonte: Ciência Hoje PT

Mulheres são mais susceptíveis a doenças associadas ao stress

Testes em ratos mostram que machos têm proteína reguladora inexistente nas fêmeas

Mulheres têm o dobro de probabilidade de desenvolverem  doenças associadas ao stress
Mulheres têm o dobro de probabilidade de desenvolverem doenças associadas ao stress

As mulheres têm o dobro da probabilidade de desenvolverem doenças associadas ao stress, tais como depressão e stress pós-traumático, em comparação com os homens.

No estudo, publicado no Molecular Psychiatry, os autores verificaram que, nos animais, os machos beneficiam de uma proteína que regula e diminui os sinais de stress no cérebro. Esta proteína não está presente nos ratos fêmea do estudo.

Além disso, a equipa descobriu que uma segunda proteína que ajuda a processar os tais sinais de stress, potenciando-os, é mais activa nas fêmeas do que nos machos.
Estas diferenças dinâmicas só foram observadas nos ratos.

No entanto, os investigadores acreditam que, se o mesmo for verificado no ser humano, podem ser desenvolvidos tratamentos a longo prazo tendo como alvo essas diferenças no processamento molecular do stress.

Fonte: Ciência Hoje Portugal

Metade dos doentes bipolares sofrem hipertensão

Estudo pode ajudar a desenvolver novos fármacos

Hipertensão pode estar relacionada com a gravidade da  doença bipolar
Hipertensão pode estar relacionada com a gravidade da doença bipolar

Metade das pessoas que sofrem de doença bipolar é hipertensa, concluiu um estudo da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.

O estudo adianta ainda que quanto mais novos forem os indivíduos que sofrem da doença mental mais probabilidades têm de desenvolver hipertensão.

Para este estudo foram analisados pacientes internados que ajudaram a entender que a doença bipolar não está apenas relacionada com problemas cardiovasculares e diabetes como se pensava anteriormente.

“Há uma forte relevância clínica para a descoberta de que a hipertensão pode estar relacionada com a gravidade da doença bipolar”, garantiu Dale D’Mello, o psiquiatra que coordenou a investigação.
D’Mello explicou ainda que “há uma certa semelhança nas duas condições: ambas podem ser desencadeadas por stress e estão vinculadas à excreção de noradrenalina, uma hormona que afecta a forma como o cérebro reage ao stress” e influencia o humor, a ansiedade, o sono e a alimentação.

Diagnóstico e tratamento

Dale D’Mello, coordenador do estudo
Dale D’Mello, coordenador do estudo

O coordenador da investigação acredita que estes resultados mostram que se deve prestar mais atenção à questão da hipertensão arterial em pacientes bipolares.


“Há também indicações de que a hipertensão pode conduzir a lesões cerebrais. Diagnosticar o problema e tratá-lo precocemente permite alterar os resultados médicos em pessoas que lutam contra a doença bipolar”
, explica D’Mello.
Este estudo pode ajudar a desenvolver tratamentos mais eficazes como por exemplo, substituir substâncias como o lítio no tratamento de doentes bipolares e obesos que não respondem bem às terapias mais comuns.

Veneno de escorpião é testado contra o câncer

Veneno de escorpião é testado contra o câncer

Cientistas americanos estão testando uma substância presente no veneno radioativo do escorpião Leiurus quinquestriatus para tratar o câncer cerebral, informa um artigo publicado nesta quarta pela revista científica britânica New Scientist.

Trata-se do TM601, um peptídeo presente no “coquetel de neurotoxinas” do veneno desse escorpião, que vive no Oriente Médio.

A substância não é tóxica para os humanos e “se liga” a um receptor apenas encontrado em algumas células tumorais.

Nas experiências realizadas em laboratório, o TM601 “invadiu” as células tumorais presentes em tecidos da mama, da pele, do pulmão e do cérebro, e deixou “intactas as células saudáveis”.

Para ver se o peptídeo poderia descarregar doses letais de radioatividade nas células tumorais, os pesquisadores acrescentaram isótopos de iodo radioativo à fórmula.

Em 2007, uma companhia de Massachusetts, nos Estados Unidos, injetou essa substância em 59 pacientes que sofrem de câncer cerebral terminal.

Embora todos tenham morrido, os que receberam as doses mais altas viveram em média três meses a mais que os outros.

Atualmente, a Universidade de Chicago está realizando uma experiência que consiste em injetar a substância no sangue de pessoas que possuem o tumor para descobrir se ela também é capaz de eliminar os cânceres secundários.

gne, obesidade: Gene ligado à obesidade pode fazer o cérebro encolher



Uma variante do gene que nos ajuda a ganhar peso pode fazer com o que o cérebro encolha. De acordo com um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, pessoas idosas e obesas com essa variante são mais propensas a demências e seus cérebros tendem a ser menores do que os daquelas com menor peso. As informações são da New Scientist.
Essa reação em pessoas que sofrem de obesidade era atribuída a um fluxo menor de sangue para o cérebro, devido a artérias entupidas, o que leva a morte de neurônios. Contudo, os cientistas americanos afirmam ter identificado um variante do gene ligado à obesidade e que pode prejudicar diretamente o cérebro.
Segundo a pesquisa, metade dos europeus e dos moradores do oeste da áfrica tem a variante do gene chamada de FTO que aumenta em duas vezes o risco de obesidade. Essa variante ainda afeta o metabolismo e o armazenamento de gordura no corpo.
A pesquisa
Os cientistas examinaram o cérebro de 206 pessoas saudáveis entre os 70 e 80 anos. Aqueles que tinham pelo menos uma cópia da FTO tinham um cérebro com 8% a menos de volume nos lobos frontais e 12% a menos nos lobos occipitais se comparados com outras pessoas na mesma idade e que não possuem a variante do gene.
Segundo os pesquisadores, os cérebros daqueles que possuem a FTO parecem 16 anos mais velhos. Ainda de acordo com os cientistas, a diminuição, contudo, não causou problemas cognitivos nos participantes, mas essas áreas são importantes para a solução de problemas e para a percepção e seu atrofiamento pode aumentar o risco de demência e problemas de memória.
Fonte: Terra

diabetes, osteoporose: Planta da tequila pode ajudar a prevenir diabetes e osteoporose


Um grupo de cientistas mexicanos investiga, em ratos, o uso das fructosanas, polissacarídeos abundantes no agave – a planta que, após destilada, produz a tequila -, na prevenção de diabetes e osteoporose, afirmou nesta terça-feira um centro de pesquisas estatal.

“Os resultados sugerem que adotar uma dieta acrescida de fructosanas de agave evitaria a descalsificação e melhoraria significativamente a formação do tecido ósseo”, prevenindo a osteoporose, disse Mercedes López, responsável pela pesquisa.

O consumo de fructosanas ajuda a aumentar o hormônio GLP-1 ou incretina, com o qual o corpo acelera a produção de insulina, cuja deficiência causa a diabetes, acrescentou a cientista.

López chefia a equipe que trabalha no departamento de biotecnologia de um centro de pesquisas do Instituto Politécnico Nacional (IPN) em Irapuato, estado de Guanajuato (oeste).

Segundo ela, nos testes feitos com ratos, cuja dieta foi enriquecida com 10% de fructosanas obtidas do agave, foi detectado em semanas aumento de GLP-1 e redução de peso.

Os cientistas esperam fazer uma segunda etapa experimental com roedores para determinar a possibilidade de iniciar um teste em humanos.

López afirmou que a frutose do agave não passa para a tequila porque se perde no processo de fermentação.

Depressão e estresse: Ligação biológica entre estresse, ansiedade e depressão é identificada pela primeira vez


NOVA YORK – Cientistas da Universidade de Ontario Ocidental, no Canadá, conseguiram identificar pela primeira vez a ligação biológica entre estresse, ansiedade e depressão. O grupo, liderado pelo pesquisador Stephen Ferguson, do Robarts Research Institute, mostra exatamente como a ansiedade e o estresse podem levar à depressão. A descoberta, publicada na edição online da “Nature Neuroscience”, também mostra que um inibidor molecular criado por Ferguson poderia ajudar a criar formas mais eficazes de tratar estes tipos de distúrbios psicológicos.

Para chegar a esta conclusão, Ferguson e seus colegas fizeram uma série de experiências moleculares em ratos. Eles identificaram que o mecanismo que liga estes três distúrbios envolve a interação do receptor de fator de liberação de corticotropina 1 (CRFR1, ligado à ansiedade) com tipos específicos de receptores de serotonina (5-HTR, ligado à depressão). A ativação do CRF1 aumentaria a quantidade de 5-HTR disponível nas células cerebrais, aumentando o risco de transtornos ansiosos e depressivos simultaneamente.

A depressão costuma se manifestar junto com algum tipo de distúrbio de ansiedade, e seu aparecimento está fortemente ligado a experiências estressantes. Crises de estresse também podem piorar os sintomas de ansiedade e depressão. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão e os distúrbios de ansiedade estão entre as doenças crônicas mais prevalentes em todo o mundo.

Fonte: O Globo

MicroRNA: Nova descoberta em plantas mostra que microRNA consegue mover-se entre células


A   Shortroot e Scarecrow na raiz
A Shortroot e Scarecrow na raiz

Desde que pequenos pedaços de material genético, conhecidos como microRNAs (pequenos RNAs, com 20 a 22 nucleótidos, resultantes da clivagem de um RNA maior não codificante e que possui uma estrutura secundária), foram pela primeira vez caracterizados – no início dos anos 1990 –, os cientistas têm vindo a descobrir o quão importante são para regular a actividade dos genes nas células.

Um novo estudo, publicado na revista «Nature», mostra agora que os microRNA também se podem mover de uma célula para outra para enviar sinais que influenciam a expressão do gene.

Os investigadores do Duke Institute for Genome Sciences & Policy (IGSP), em parceria com as universidades de Helsínquia e Uppsala e do Boyce Thompson Institute for Plant Research, da Universidade de Cornell, fizeram a descoberta quando estudavam de forma detalhada o desenvolvimento da raiz da Arabidopsis – a planta da mostarda.
Embora ainda não saibam exactamente como é que o microRNA se desloca, parece que a mobilidade lhes permite desempenhar um papel importante para definir fronteiras entre tecidos de uma planta. Segundo Philip Benfey, director do Centro de Biologia dos Sistemas, do Duke IGSP, “esta é a primeira evidência que mostra que o microRNA tem a capacidade para se movimentar de uma célula para outra”.

A descoberta acrescenta o microRNA à lista de moléculas móveis, como as hormonas, proteínas e outras pequenas formas de RNA, que permitem comunicações essenciais entre as células e o processo de desenvolvimento de um órgão.

Estudo recaiu sobre desenvolvimento de raiz da   Arabidopsis
Estudo recaiu sobre desenvolvimento de raiz da Arabidopsis

Os investigadores também adicionam um novo elemento para a complexa relação entre duas proteínas das raízes da Arabidopsis, conhecidas como Scarecrow e Short-root, que a equipa de Benfey já tinha mencionado em trabalhos anteriores. Estas proteínas interagem e restringem-se uma à outra, permitindo a impermeabilização de camadas de células que, por seu lado, faz com que as plantas controlem com precisão a quantidade de água e nutrientes absorvidos.

As células comunicam

O recente estudo mostra agora que a Short-root se move a partir de células no interior da vasculatura da planta para a endoderme – camada celular da raiz vegetal primária que separa o córtex do cilindro central das plantas vasculares – que a rodeia, de forma a activar a Scarecrow. Juntos, esses dois factores de transcrição (genes que controlam outros genes) activam os microRNAs, conhecidos como MIR165a e 166b. E estes regressam para as células vasculares, de forma a conhecer e a degradar outro factor de transcrição (Phabulosa), bem como factores regulatórios.

Benfey e os seus colegas demonstraram como é que dois modos de regulação de genes trabalham em conjunto nos limites celulares, para garantir a padronização adequada dos tecidos da raiz da planta. E segundo Susan Haynes, do National Institute of General Medical Sciences, “este é um avanço importante sobre como as células comunicam informação posicional para orquestrar o complexo processo de desenvolvimento dos tecidos e órgãos”.

De acordo com Benfey, “também existem razões para pensar que as interacções regulares específicas descobertas foram fundamentais para a transição evolutiva das algas unicelulares e plantas terrestres“.

Estudo publicado na revista científica «Nature»

Cientistas conseguem isolar molécula que afeta depressão e ansiedade


Localizada na região onde se formam neurônios
Uma equipe de investigadores descobriu uma molécula com impacto na formação dos neurônios e cuja ausência pode provocar estados de depressão e de ansiedade, anunciou, em 19 de abril de 2010, a Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), na Suíça, em comunicado.

A molécula, a MIF (Macrophage Migration Inhibitory Factor), tem um “impacto sobre o estado ansioso e/ou depressivo dos ratos, o que pode indicar uma mudança de comportamento”, informou a instituição.

A equipa dirigida pela directora do Laboratório de Genética Comportamental do EPFL, Carmen Sandi, descobriu que a ausência da molécula inibe a produção de genes e “desencadeia um aumento de comportamentos ansiosos e depressivos”.

Os cientistas descobriram que a MIF era encontrada em grandes quantidades nas células-tronco do hipocampo, uma região do cérebro importante para a formação da memória e um dos locais onde se geram novos neurónios.

Novos neurônios

Com base em estudos anteriores que comprovavam que a formação de novos neurônios era um fator importante para fazer reduzir a ansiedade, os cientistas tentaram manipular a presença da MIF no cérebro dos ratos, eliminando-a.

Carmen  Sandi, investigadora principal
Carmen Sandi, investigadora principal

Constataram, então, que a ausência da molécula reduzia de forma significativa a produção de neurónios e aumentava, por consequência, a ansiedade.

A equipe ainda conseguiu provar que a ausência da MIF diminuía a capacidade dos antidepressivos de estimular a formação de neurônios.

Com esta descoberta, os cientistas da EPFL esperam agora desenvolver fármacos contra a depressão, que, segundo a Organização Mundial de Saúde, afeta 121 milhões de pessoas no mundo.

Como se forma e o que é o petróleo

Antes de passar ao foco principal deste artigo, gostaria de
começar por definir de forma suscinta “O que é o Petróleo”:
Etimologicamente a palavra petróleo provém do latin
petrus = pedra e óleum = óleo o que significa pedra oleosa.

Por: Nunes Ringote

Ao aglutinarem-se essas duas palavras em português deram origem ao que designou-se como sendo o petróleo. No seu sentido mais restrito o petróleo inclui somente o crude, entretanto por força de uso, no seu sentido mais lato, o petróleo inclui ambas substâncias – o crude e o gás natural. Os elementos predominantes por peso na composição química quer seja do crude assim como do gás natural são:

Fica claro assim, que os dois elementos mais importantes tanto no crude como no gás natural são o Carbono e o Hidrogénio. É por esta razão que o crude e o gás natural são chamados de hidrocarbonetos. A diferença entre eles consiste no tamanho das moléculas de hidrocarbono.

Nesta conformidade, o petróleo é uma mistura de hidrocarbonetos que se forma na natureza com a mistura de hidrogénio e carbono.

Geologicamente o petróleo é uma rocha que se encontra na natureza com características físicas e químicas próprias que a diferenciam das outras.

Físicamente o petróleo encontra-se no estado líquido, daí não ter forma própria mas possuir volume constante.

Do ponto de vista químico, o petróleo é uma substância oleosa, inflamável, menos densa que a água, com cheiro característico e com uma coloração que varia de preto a castanho escuro ou claro. Muito embora o petróleo tenha sido objecto de inúmeras discussões concernentes à sua origem, hoje já não restam dúvidas de que é de origem orgânica. Deduz-se mesmo que essa origem esteja relacionada com a decomposição das substâncias orgânicas (plantas e animais mortos) que compõem o plancton, ou seja, organismos em suspensão nas águas doces ou salgadas tais como, protozoários, celenterados e outros, portanto, decomposição essa que por sua vez é causada pela pouca oxigenção e pela acção das bactérias.

Esses seres decompostos foram, ao longo de milhões de anos, se acumulando no fundo dos mares e dos lagos, sendo pressionados pelos movimentos tectónicos da terra durante o período da sua formação e que acabaram por se transformar na substância oleosa a que nós hoje chamamos petróleo.

Apraz-me abrir aqui um parêntesis, para aprimorar o termo “petróleo” enquanto profissional da área. Pois é importante não confundirmos o petróleo que geralmente usamos nas nossas casas com o petróleo extraído directamente do subsolo (também chamado de petróleo bruto). O que nós usamos em casa é uma fracção do petróleo bruto que obtem-se através de um processo complexo de separação dos seus componentes numa refinaria. Por uma questão de clarificação os profissionais do ramo chamam ao petróleo bruto = crude ou hidrocarboneto e ao petróleo caseiro = petróleo luminante. Neste artigo, é de hidrocarboneto que vamos tratar.

Ao contrário do que muitos pensam, o hidrocarboneto não permanece na rocha onde foi gerado ( a chamada rocha mãe), ele migra (horizontal ou verticalmente) através dos capilares das rochas porosas e/ou pelas fissuras, até encontrar um terreno apropriado para se concentrar. A título de exemplo, na bacia de Williston em Montana U.S.A. o hidrocarboneto migrou horizontalmente para mais de 320 km da área em que foi gerado.

Descoberta científica pode levar à cura do câncer

Descoberta científica pode levar à cura do câncer

Cientistas britânicos acreditam que conseguiram fazer uma importante descoberta na busca de uma cura para o câncer.
O novo tratamento, que combina um novo medicamento com uma forma sofisticada de radioterapia, produziu resultados supreendentes nos testes de laboratório.

O tratamento combinado destruiu tumores cancerosos em 85% dos ratos submetidos aos testes. E os animais continuaram sem apresentar nenhum sintoma de câncer nove meses depois da interrupção do tratamento.

Agora, os pesquisadores da Fundação da Pesquisa contra o Câncer do Laboratório Gray e do Hospital Royal Free, responsáveis pelo estudo, querem dar início aos testes com seres humanos.

Corte do fornecimento

O novo medicamento – Combretastatina (CA4P) – foi obtido a partir do tronco de um salgueiro africano.

A droga funciona pela destruição dos vasos sangüíneos responsáveis pelo abastecimento de nutrientes vitais aos tumores. Curiosamente, o medicamento não causa nenhum dano aos tecidos saudáveis.

A destruição dos tumores é complementada pela aplicação de radiação. A radiação é transportada até às células por anticorpos semelhantes aos utilizados pelo sistema imunológico do corpo para combater uma infecção.

Basicamente, o medicamento ataca o tumor de dentro para fora, e por sua vez a radioterapia faz o ataque de fora para dentro.

Combinação poderosa

Isoladamente nenhum dos dois tratamentos seria capaz de destruir todas as células cancerosas.

Mas combinados eles são uma ofensiva poderosa que os cientistas acreditam ser capaz de produzir uma “cura de longo prazo.”

Os estudos foram liderados pelo professor Richard Begent, chefe do departamento de oncologia do Hospital Royal Free.

Ele disse à BBC que normalmente a interrupção do fornecimento de sangue a um tumor não é suficiente para destruí-lo, porque ele continuava a ser abastecido pelo sistema de irrigação sangüínea do corpo.

Entretanto, os anticorpos radioativos utilizados no novo tratamento conseguiram impedir que o tumor recebesse novo fluxo sangüíneo.

“A descoberta não significa que poderemos curar as pessoas, mas indica um caminho válido a ser explorado para ver se os pacientes que sofrem de câncer poderão vir a ser beneficiados”, disse o doutor Begent.

Passo para a cura

O doutor Leslie Walker, diretor de Informações da Campanha de Pesquisa contra o Câncer acrescentou: “Este é o mais um passo no desenvolvimento de um medicamento para a cura do câncer.”

“Isto só confirma o que já vínhamos insistindo, que o futuro da terapia contra o câncer está nos tratamentos que atacam diretamente os tumores sem destruir os tecidos saudáveis”, disse ele.

O doutor Walker disse ainda que além de ser um tratamento eficaz, a terapia combinada deve reduzir enormemente os efeitos colaterais para os pacientes.

Para os próximos testes, os pesquisadores deverão convocar cerca de 200 pacientes portadores de diferentes tipos de câncer.

Fonte: BBC

Neurociência, a ciência do futuro e a filosofia

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As áreas do cérebro são formadas por neurônios que transferem informações entre si, tais áreas, no seu conjunto, também se destacavam por serem especializadas, algumas áreas especializaram-se no tratamento das imagens, outras da audição, outras da ação das vísceras. Tais explicações sobre cada área já é amplamente investigada e há várias informações técnicas sobre o assunto. Porém, o que deve ficar claro é que a pesquisa da neurociência especializa-se na tentativa de detecção de minúcias funcionais correspondentes as atividades cerebrais, a consciência ou, problema/mente corpo seria apenas algo a ser resolvido no âmbito da correlação dos estados fisiológicos dos neurônios, ou conjunto deles, com o comportamento manifesto do indivíduo. Em muitas áreas este tipo de correlação mostra-se promissora, como é o caso dos indivíduos com algum trauma cerebral (Luria,1973). Tais pacientes viram as suas capacidades mentais se deteriorarem, se não fosse a pesquisa da neurociência nunca poderíamos oferecer tratamentos para tais pessoas, ou ao menos entendê-las. Como é o caso dos mentalmente enfermos numa época pré-científica, que muito provavelmente sofriam de danos físicos no cérebro, sendo considerados culpados de certa forma até moralmente por algo livre do controle próprio do indivíduo. Se tivéssemos adentrado no progresso visto hoje, muitos deles teriam um tratamento eficiente de diagnóstico e possivelmente uma terapia adequada (Guimarães,1998)
Será apresentada a seguir (tabela 1.) as correlações entre os tópicos filosóficos e os da neurociência. Muito dos conceitos apresentados, como os das fibras sensoriais e origem da vida, servem de base para posteriores hipóteses, sendo assim, serão mostradas apenas as hipóteses já prontas e sua correlação com a  neurociência.

Tabela1. O diálogo possível entre os dois ramos do conhecimento.

Filosofia (Anteriormente) Neurociência
Mimese Platônica, Aprendizado por imitação de alguém fazendo algo. O primeiro estágio de aprendizado mostrado por Platão em sua obra a República. Neurônios espelho, novas descobertas demonstram a especialização de neurônios em reconhecer e simular a ação alheia acredita-se que seja a base para a nossa cultura.
O Ser no Existencialismo, segundo o qual o homem primeiro “existe” para “ser”. O desenvolvimento moldaria o seu “ser”e seu “agir”, sendo o “agir” o modo do “ser”. O sentido de “self” explicado pela neurociência poderia ser a base para explicações sobre o sentimento de existência individual.
Filosofia (Atualmente) Neurociência
Neurofilosofia, ramo que dentre outros assuntos aborda a base neural da moralidade. Avanços de neuroimagem (fMRI) possibilitam determinar que áreas do cérebro estão ativas, mesmo quando indivíduos tomam decisões morais.
Searle e sua teoria da Intencionalidade, mostra o cérebro como centro produtor da mente, e por conseguinte comportamentos, que poderiam ser categorizados, se for utilizada metodologia especifica. O percurso da neurociência demonstra a partir de estudos de danos no cérebro e sua correlação com o comportamento, o quanto o cérebro é necessário para a explicação do que é a mente.

Considerações finais

Podemos concluir à luz dos conhecimentos adquiridos, como do surgimento da célula até o neurônio, unidade fundamental na transmissão de informação, que os aspectos teóricos de base são imprescindíveis para a chegada de respostas às indagações como: o que é mente, dualidade corpo-mente, explicação do comportamento.

Como exemplos de novas alternativas de intercâmbio entre os ramos de conhecimento podemos citar o casal Churchland (1998; 2002), onde seus estudos em filosofia da mente aproximam dados de ponta de pesquisa tanto em neurociência quanto de ciência computacional, em prol da formulações de respostas para os já mencionados problemas.

Também devemos citar John Searle (2000), filósofo oriundo da filosofia da linguagem, que abarcou os conhecimentos propiciados pela neurociência, tentando formular hipóteses coerentes com a realidade cientifica.
Mais que necessária é a contribuição dos filósofos para as perguntas suscitadas pela neurociência e filosofia da mente, porém, pede-se àqueles que aceitem este desafio que se inteirem ao menos ao nível básico (em neurociência), para um rico dialogo interdisciplinar, fomentando discussões proveitosas entre neurocientistas e filósofos.

Animais são sensitivos naturais: Eles pressentem desastres naturais.

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Alguns acontecimentos fortalecem a teoria de que os animais são dotados de um “sexto sentido” , ou seja, uma relação muito próxima com os segredos da natureza. Os irracionais parecem ter premonição, pois conseguem prever as catástrofes ambientais.Considerados por uns como uma simples coincidência , outros suspeitam que por eles terem os sentidos mais aguçados do que os do ser humano, são capazes de captar vibrações e mudanças na pressão do ar e, percebendo até as primeiras ondas que vêm do centro da terra, fogem buscando encontrar um local seguro.

De toda maneira um fato é certo, os animais sabem o que vai acontecer antes de nós. As pesquisas sobre o comportamento animal merecem ser aprimoradas , buscando encontrar uma fórmula de permitir que os animais sirvam futuramente como um sistema de alerta para os seres humanos frente as manifestações da natureza.

Os cientistas podem detectar sinais que mostram as possibilidades de um terremoto, como as pressões sísmicas, modificações dos campos magnéticos, inclinação do solo, etc. Mas todas estas técnicas não permitem prever com exatidão quando acontecerá uma catástrofe.Na China, um grupo de especialistas em sismologia em Nanning, província de Guangxi, decidiram usar cobras para prever abalos sísmicos. Monitorizam, 24 horas por dia, um conjunto de cobras e ninhos delas, com o intuito de prever tremores de terra. Eles acreditam que as cobras podem sentir a libertação de energia que dá origem aos tremores de terra cerca de 120 horas antes de os sismógrafos os registarem e de os humanos sentirem o chão a tremer debaixo dos pés. As cobras são, segundo os pesquisadores, os animais que mais rápido dão sinal de movimentos na crosta terrestre, embora acreditem que todos os répteis têm capacidade de sentir estas alterações. Nas horas que antecedem um abalo, o comportamento das cobras é errático e agressivo, chegando a atirar-se repetidamente contra as paredes ou vidros dos espaços onde estão confinadas.

O histórico de catástrofes ambientais anunciadas pelos animais é muito antigo. Oficialmente o interesse pelo tema iniciou em 1975 quando os funcionários da cidade chinesa de Haicheng foram surpreendidos pelo comportamento anormal dos animais e resolveram evacuar a cidade de 90 mil habitantes. Pouco depois um terremoto de escala 7.3 atingiu a cidade destruindo 90% dos edifícios.

Existem muitos relatos de testemunhas que viram aves e animais migrando antes do surgimento de terremotos, maremotos e erupções vulcânicas.

– Em 1755, o filósofo alemão Immanuel Kant observou uma multidão de minhocas saindo do subsolo perto de Cadiz, Sul da Espanha, oito dias antes do desastre atingir Portugal, provocando um grande terremoto em Lisboa .

– No dia 25 de junho de 1966, os moradores de Parkfield, na Califórnia, Estados Unidos, foram invadidos por cobras cascavéis. Eles não entendiam por que os répteis fugiram das colinas. A resposta chegou dois dias depois quando a área foi atingida por um terremoto.

– No dia 22 de fevereiro de 1999, pequenos antílopes fugiram da região montanhosa austríaca do Tyrol para os vales, algo que eles não costumavam fazer. No dia seguinte, uma avalanche devastou a vila austríaca de Galtur no Tyrol, matando dezenas de pessoas.

– Em 28 de fevereiro de 2001, um grupo numeroso de gatos se escondeu sem motivo aparente 12 horas antes de um terremoto que atingiu a área de Seattle. Uma ou duas horas antes, outros animais se comportaram de forma ansiosa , enquanto alguns cães latiram desesperados antes do terremoto chegar. Até mesmo cabritos e outros animais demonstraram sinais de medo.

– No dia 26 de dezembro 2004 ocorreu um tsunami no Oceano Índico, com vítimas fatais relatadas em mais de 285.000. Ondas gigantescas entraram até 3,5 quilômetros terra adentro na maior reserva ecológica da ilha, onde existem milhares de animais.As aves domésticas, galinhas e patos principalmente, subiram para árvores ou lugares altos, mas ninguém pareceu perceber o drama que se ia abater sobre as populações costeiras dos países que sofreram esta catástrofe.

Vários turistas se afogaram na reserva ecológica, mas, para surpresa das autoridades, não foi encontrado nenhum animal morto. As autoridades que cuidam da fauna no Sri Lanka informaram que, apesar da perda de milhares de vidas humanas no maremoto que atingiu o sul da Ásia, não houve registro de mortes entre animais na reserva e que o número de animais mortos na região, foi infimamente menor que o das pessoas

– Pouco antes de ocorrer a grande tragédia que abalou o Haiti , no dia 12 de janeiro de 2009, o cão chamado K9 , que estava sossegado deitado no meio de um escritório, manifesta de repente um forte desejo de fuga do local, como se tivesse captado um sinal de alerta. Segundos depois começa o tremor e pessoas correm em busca de saída.O fato relatado numa matéria recente do Daily Mail, divulga um vídeo que registrou o momento exato em que este cão labrador sai em disparada momentos antes de um tremor. Depois, as coisas começando a cair por todos os lados.

O veterinário PhD Robert Eckstein, estudioso do comportamento animal no departamento de biologia da Warren Wilson College, em Asheville, Estados Unidos, afirma:“eles sentem aspectos do mundo real que nós não temos conhecimento.”

Vininha F. Carvalho

Aquecimento global quase chegando ao fim, talvez se torne a nova religião do momento.

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Perante o frio de rachar que desde há muito se faz sentir no hemisfério Norte, os adeptos da teoria do aquecimento global – na designação internacional AGW, de Anthropogenic Global Warming – têm andado prudentemente calados.

Não é caso para menos, tendo em conta também a avalanche de revelações que têm vindo a público, denunciando as manipulações de dados e mesmo as fraudes praticadas pelos (pseudo) cientistas do IPCC e de outras organizações congéneres, a ponto de já circular na net uma petição a exigir a retirado do prémio Nobel a Al Gore e ao IPCC.

Em todo o caso, alguns dos adeptos do AGW ainda guardam alguma esperança de que, com o passar do tempo, se vá atenuando o furor despertado na comunidade internacional pelas revelações do Climategate. E, quem sabe, num puro exercício de whishful thinking, talvez ainda acreditem que tudo venha a ser esquecido e se torne possível regressar aos “bons” velhos tempos em que se deliciavam a aterrorizar toda a gente com as emissões de dióxido de carbono.

Felizmente estão enganados. No entanto, tenhamos isso presente, a teoria do AGW ainda permite aos alarmistas condicionar a política energética dos governos. Particularmente em Portugal, em que os fanáticos do AGW ou estão no governo ou dispõem de forte influência junto do mesmo, há muito que se fazem sentir os efeitos nefastos de uma política de energias renováveis que contempla os produtores com subsídios escandalosos, agravando de forma insuportável os preços da energia eléctrica paga pelos consumidores, sobretudo os consumidores domésticos, aos quais, para que conste, o ardiloso Decreto Lei 90/2006, do anterior governo Sócrates, veio imputar praticamente a totalidade dos sobrecustos das renováveis.

É por isso que todas as oportunidades são poucas para recordar aos decisores políticos que a teoria do AGW está morta e enterrada e que só os ingénuos, os distraídos, ou os que têm algo a ganhar com o assunto, é que ainda vêm a público defendê-la.

As conclusões de tudo quanto tem vindo a ser conhecido, mesmo depois do Climategate, não deixa dúvidas: se a teoria do AGW ainda não está morta e enterrada, como seria desejável, está em franco declínio.

Aos decisores políticos só falta terem a coragem de reconhecer que andaram a ser deliberadamente enganados pelos cientistas do IPCC e organizações congéneres, declarando, em conformidade, que a teoria do AGW deixará de constituir qualquer limitação para a definição das suas políticas energéticas.

O que é a hipocondria : Abuso de remédios cresce no mundo e supera uso de drogas, diz ONU

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Hipocondria:
Hipocondria é o medo persistente de se ter uma doença séria. Uma pessoa com este distúrbio tende a interpretar sensações normais, funções corporais e sintomas leves como um sinal de uma doença grave. Por exemplo, uma pessoa pode temer que os sons normais da digestão, o fato de suar ou o aparecimento de uma marca na pele possam ser sinais de uma doença grave.
Diagnóstico:
O diagnóstico normalmente é suspeitado pelo clínico geral e é geralmente confirmado pelo psiquiatra ou psicólogo, embora o paciente muitas vezes se recuse a fazer tratamento psiquiátrico ou psicológico. O diagnóstico é baseado nas queixas clínicas da pessoa, em sua história médica e no exame físico feito pelo médico, além dos exames complementares. A desordem pode ser acompanhada de sintomas de ansiedade grave ou sintomas obsessivo-compulsivos. Medo e preocupações exageradas sobre doença podem aparecer como parte de outras desordens mentais, como as várias formas de depressão, esquizofrenia ou desordens de somatização.

Prognóstico

Alguns pacientes respondem bem aos medicamentos, psicoterapia ou ambos. Se a pessoa tiver ansiedade ou depressão que respondem ao tratamento com medicamentos, o prognóstico pode ser bastante bom. Caso contrário, uma pessoa com Hipocondria pode ser suscetível à angústia crônica e problemas clínicos reais.

Abuso de remédios cresce no mundo e supera uso de drogas, diz ONU

da Reuters
da Folha Online

O uso abusivo de remédios prescritos cresce rapidamente no mundo todo, e o número de viciados em medicamentos já supera o de usuários de cocaína, heroína e ecstasy combinados. O alerta foi feito pela Junta Internacional de Fiscalização a Entorpecentes (Jife), da ONU, que divulgou hoje um relatório sobre drogas em Viena (Áustria).

“As pessoas tendem a achar que o abuso de medicamentos prescritos é apenas um uso inadequado de substâncias para tratar problemas de saúde. Mas esses incidentes são frequentemente resultado de um vício que pode ser tão letal como a dependência de drogas como a heroína ou a cocaína”, diz o documento.

A Jife afirmou que a morte de diversas celebridades no ano passado, como o cantor Michael Jackson, chamaram a atenção para o uso exagerado de remédios prescritos. Nos Estados Unidos, país do cantor, 6,2 milhões de pessoas abusaram destes medicamentos em 2008, perdendo em número apenas para o consumo de maconha.

A tendência, contudo, está se espalhando por todo o mundo nos últimos anos, segundo Hamid Ghodse, diretor do Centro Internacional de Política de Drogas da Universidade St George, em Londres, e um dos autores do relatório.

“[O abuso] precisa ser combatido urgentemente”, alerta Ghodse, que ressaltou a dificuldade em se conseguir dados sobre o uso abusivo de farmacêuticos, que é um “problema escondido”.

O relatório afirma que, na Alemanha, entre 1,4 milhão e 1,9 milhão de pessoas são viciadas neste tipo de droga. Já no Canadá, entre 1% e 3% da população abusam dos chamados opioides.

Em vários países europeus –como França, Itália, Lituânia e Polônia– a porcentagem de estudantes que revela usar sedativos ou tranquilizantes fica entre 10% e 18%.

O consumo é alimentado, segundo a Jife, é por farmácias ilegais na internet que vendem remédios roubados por todo o mundo. A Jife pediu aos países que monitorem mais de perto as farmácias on-line ou que as fechem.